segunda-feira, 14 de outubro de 2024

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda pesquisas sobre saneamento e recursos hídricos

Agência Assembleia/ Foto: Biaman Prado

Assista à entrevista na íntegra

O vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor Leonardo Silva Soares, foi o entrevistado do programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), na manhã desta segunda-feira (14).

Ele tratou sobre estudos e pesquisas realizados pela comunidade acadêmica, discutindo temas-chave relacionados ao saneamento básico e aos recursos hídricos do Maranhão, identificando oportunidades de parcerias interdisciplinares, com o propósito de desenvolver políticas e ações para melhorar a gestão da água no Estado.

Durante o programa, apresentado pela radialista Maria Regina Telles, Leonardo Soares, que é professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA, informou ser necessário que os governos estadual e federal avancem nas estratégias de gestão dos recursos hídricos no Maranhão.

“Refiro-me à responsabilidade que o governo federal tem com as bacias federais que margeiam o Maranhão, pois elas são administradas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Já o Governo do Maranhão é responsável pelas bacias que estão em todo território do estado, como a Bacia do Rio Itapecuru”, assinalou.

Ele também disse que ocorreu um retrocesso na área da gestão dos recursos hídricos no país nos últimos anos, devido a uma conjuntura governamental federal que não apoiava a governança comunitária, mas, com a mudança de governo, tentarão "restabelecer as forças", em suas palavras.

Desenvolvimento sustentável

Leonardo Soares reforçou a importância da UFMA como um ator estratégico para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida da população maranhense.

“A Universidade tem vários eixos de atuação dentro da política ambiental, como a formação de recursos humanos capacitados para serem absorvidos pelo Estado ou pelas empresas privadas, e a UFMA também gera pesquisas de qualidade que devem ser incorporadas nas políticas públicas”, explicou. 

Na entrevista, Leonardo Soares disse, ainda, que o saneamento básico está imediatamente relacionado à saúde. Além de prevenir doenças de veiculação hídrica, como infecções gastrointestinais, amebíase, hepatite, entre outras, também evita a proliferação de mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da febre-amarela, dengue e zika.

“A utilização de água potável, por exemplo, é vista como o fornecimento de alimento seguro à população. O sistema de esgoto promove a interrupção da cadeia de contaminação humana. Já a melhoria da gestão dos resíduos sólidos (lixo), reduz o impacto ambiental e elimina ou dificulta a proliferação de vetores de doenças”, frisou o professor.

Ele acrescentou que o saneamento básico tem total relação com o quadro de saúde da sociedade. Isso porque é por meio dessa infraestrutura que a água de qualidade chega até as casas e possibilita que as pessoas a consumam de maneira limpa. “A água é essencial para o bom funcionamento do organismo humano”, ressaltou o professor.

 

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