segunda-feira, 8 de abril de 2024

‘Café com Notícias’ - Professor da UFMA fala sobre aplicativo que promete facilitar atividades de pessoas com baixa visão

 ‘Café com Notícias’ - Professor da UFMA fala sobre aplicativo que promete facilitar atividades de pessoas com baixa visão

Professor Márcio Carneiro, que coordena o projeto na UFMA, conversou com a jornalista Elda Borges

Clique aqui e assista à íntegra da entrevista

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está desenvolvendo um aplicativo que promete, por meio de áudios descritivos, facilitar as atividades diárias de pessoas que têm baixa visão. No ‘Café com Notícias’, da TV Assembleia, desta segunda-feira (8), a apresentadora e jornalista Elda Borges conversou com o coordenador do projeto, professor Márcio Carneiro.

“O nosso laboratório tem concentrado seus trabalhos em inteligência artificial generativa, que é um sistema capaz de gerar texto e imagem em resposta a solicitações em linguagem comum. O aplicativo faz o reconhecimento de uma imagem com a câmera do celular e, em seguida, gera uma descrição dela em texto. Por fim, converte para áudio”, explicou o professor.

O desenvolvimento do protótipo já está finalizado e a próxima fase envolverá o período de testes. “Neste momento, estamos trabalhando em uma nova interface que seja mais funcional para os usuários. O objetivo é oferecer um assistente virtual para as pessoas que possuem dificuldade para enxergar, então essa área do aplicativo deve ser bem adaptada”, ressaltou.

Segundo Márcio Carneiro, o aplicativo usa visão computacional e redes neurais para identificar objetos, cores, textos, cenas e até mesmo características físicas de uma pessoa. “Queremos impactar positivamente a vida das pessoas por meio da ciência e tecnologia, com soluções simples. Vamos nos dedicar para escalar nossos projetos, em especial esse”, acrescentou.

O programa ‘Café com Notícias’ é exibido de segunda a sexta-feira, às 9h, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal17; e Sky, canal 309).

Resultado da janela partidária demonstra maturidade e articulação de Duarte Jr


O deputado federal Duarte Jr. (PSB) tem demonstrado uma forte capacidade de articulação política durante o período pré-eleitoral de 2024. Após o encerramento da janela partidária, ele conseguiu unir cerca de 10 partidos ao seu redor, garantindo uma base sólida de candidaturas a vereador em todas as regiões de São Luís.

Na Câmara Municipal , dos 22 vereadores que mudaram de partido, muitos o fizeram em resposta à articulação e ao diálogo conduzidos por Duarte, sendo que 17 deles apoiarão o deputado federal nas eleições de outubro.

Dos 9 vereadores que permaneceram no mesmo partido, 6 deverão estar ao lado de Duarte durante as eleições. Isso significa que mais de 2/3 dos vereadores marcharão ao lado do candidato do PSB em São Luís.

O seu partido, inclusive, chega às eleições deste ano com grande força. Ao todo, são 11 vereadores com mandato, além de vários suplentes bem votados, formando uma lista que, sem dúvida, resultará no maior número de vereadores eleitos da história de São Luís.

O encerramento da janela partidária ressaltou a maturidade política e a habilidade de articulação de Duarte Jr., que agora terá tranquilidade para mobilizar seus diversos aliados em busca de demonstrar que o seu projeto é o melhor para a capital maranhense.


 

UFMA e Museu Histórico de Alcântara lançam projeto “Dos Dinossauros à Era Espacial”


 Projeto tem por objetivo elaborar a visão narrativa e estética do Museu Histórico de Alcântara

O Museu Histórico de Alcântara (Musa) está prestes a receber uma exposição que promete transportar os visitantes, desde os tempos dos dinossauros até a era espacial. A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), em parceria com o Musa, promovem o “Projeto Alcântara: dos Dinossauros à Era Espacial”, cujo objetivo é desenvolver a concepção narrativa e visual do museu, proporcionando uma experiência expositiva única e interativa.

Com a colaboração de especialistas em história, arqueologia, paleontologia, arquitetura e povos originários, o projeto consiste em uma exposição que conta parte da ocupação do território de Alcântara, contemplando as singularidades do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico local. A exposição terá como base uma linha do tempo, fazendo um verdadeiro passeio na história, trazendo detalhes de descobertas paleontológicas no espaço que hoje compreende o território municipal, o modo de vida e as tradições de povos originários e de remanescentes quilombolas, além de aspectos contemporâneos da comunidade alcantarense, sobretudo em relação à base especial instalada na área.

Segundo o coordenador-geral do projeto e professor de Licenciatura em Ciências Humanas da UFMA, Roni César Andrade de Araújo, esta iniciativa une esforços de diversas instituições, incluindo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Museu Histórico de Alcântara (Musa), com o propósito de valorizar, preservar e compartilhar o patrimônio cultural da cidade.

“Este projeto revela a colaboração significativa entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o Museu de Alcântara e a Universidade Federal do Maranhão, particularmente por meio da pró-reitoria de Extensão e Cultura. Esta parceria aponta para a necessidade imperativa da soma de esforços em favor da valorização, preservação e disseminação do rico patrimônio cultural a qual é a cidade de Alcântara. Temos aqui a oportunidade de lançar luz, não apenas para o estado do Maranhão, mas também para o Brasil na totalidade, sobre esta cidade que carrega uma importante História impregnada pela soma das raízes culturais de todos os povos que constituem sua existência, desde os tempos mais remotos até a contemporaneidade”, explica.

“O projeto é de suma importância no sentido de possibilitar aos profissionais envolvidos maior aprofundamento das pesquisas sobre a cidade de Alcântara, seu processo de transformação urbana e sua formação social, econômica e cultural ao longo do tempo. Para a comunidade, penso que o ganho é ainda maior: existe uma oportunidade concreta de ter acesso a conhecimentos sobre a cidade que não estão disponíveis facilmente. Nesse processo de pesquisa, também podemos fazer novas descobertas, desmistificar certas ideias e dividir esse conhecimento não apenas com os alcantarenses, mas também com os maranhenses de forma geral”, defende.

A pesquisa já está em andamento, atualmente em fase de levantamento de dados e construção de materiais que serão inseridos no espaço museográfico.