quinta-feira, 11 de julho de 2024

União Brasil define apoio a Duarte na disputa pela Prefeitura de São Luís


Em reunião realizada nesta quarta-feira, 10, em Brasília, dirigentes do União Brasil, partido político nascido da fusão entre Democratas e Partido Social Liberal (PSL), decidiram apoiar a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA) a Prefeito de São Luís.

“A União faz a força e transforma vidas! Estou muito feliz pelo apoio do União Brasil à nossa pré-candidatura à Prefeitura de São Luís. A cada dia, mais pessoas aderem a nossa proposta para nossa cidade e assim nossa pré-candidatura ganha mais força”, comemora Duarte em postagem na internet. 

O anúncio da adesão do União Brasil ao projeto de Duarte para a capital maranhense contou com a presença de membros da Comissão Executiva Nacional do partido e lideranças nacionais do PSB. 

Participaram do encontro que selou o apoio ao socialista, o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda; Elmar Nascimento, líder nacional do União na Câmara dos Deputados; o ex-prefeito de Salvador–BA e 1º vice-presidente da sigla, Antônio Carlos Magalhães Neto, além do deputado federal maranhense Pedro Lucas, 2º vice-presidente do partido e do deputado Gervásio Maia, líder do PSB na Câmara. 

Com o apoio de mais um partido, Duarte garante aliança com mais de 10 partidos para sua pré-candidatura, incluindo, Avante, Cidadania, PSDB, PSD, PRD, Podemos, PV, Progressistas e PT.           

“Tenho fé, agora é a nossa vez de fazer com que São Luís possa gerar empregos e oportunidades e garantir serviços públicos com mais qualidade e eficiência!”, frisou Duarte.

PISO DA ENFERMAGEM: nova discussão pode reajustar automaticamente salário da categoria


Mais uma tentativa de tornar o piso da enfermagem uma realidade. Está em discussão na Câmara dos Deputados um projeto de lei que prevê mudanças no salário dos enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares e parteiras de todo o país. A Comissão de Administração e Serviço Público realizou uma audiência pública para debater o reajuste anual automático do piso salarial dos profissionais, que ainda não é garantido por lei.

Para o vice-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes, o piso salarial estabelecido já está desatualizado e não atende às necessidades econômicas, devido à inflação. 

“Passados dois anos da sanção da lei, estamos com os valores muito desatualizados. Então, valores que já eram baixos, foram rebaixados na negociação para aprovação da lei. Agora, com o passar do tempo, no mínimo o que se pleiteia é a recomposição da inflação do período para que a vontade do povo brasileiro, que é valorizar e reconhecer a enfermagem, continue presente nesse cenário do Congresso Nacional e no poder executivo”, desabafa.

A sessão foi convocada pelo deputado federal Bruno Farias (Avante-MG), relator do projeto, que convidou representantes da categoria para reforçar a importância da pauta. O parlamentar propõe que o piso seja atualizado, anualmente, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que for maior.

“Hoje o piso deixou de ser um recurso base no contracheque e passou a ser um complemento. E, com isso, os municípios estão passando esse complemento, atrasando muito. Só que já tem um ano e meio que esse piso está aí, esse complemento está aí e não teve nenhum reajuste, não teve nenhuma correção, está penalizando nossos profissionais de enfermagem. Por entender que todo ano a inflação sobe, as coisas tendem a subir, a gente quer uma coisa justa aos nossos colegas enfermeiros, técnicos e auxiliares”, salienta.

Na opinião do presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, ainda é necessário assegurar que as conquistas sejam não apenas respeitadas por meio do cumprimento das legislações, mas também constantemente reajustadas conforme as realidades da profissão e dos seus trabalhadores.

“Ainda temos aí uma celeuma incrível para tratar sob implantação e implementação deste piso. Claro e evidente que temos que tratar da correção, pelo menos das perdas inflacionárias que o piso está sofrendo de 2022 para cá. Nós não temos nada que esteja indexado, nada para corrigir essas perdas”, relata. Mas ele acrescenta: 

“Eu acredito muito que nós não vamos é galgar muito êxito e justamente numa lei nacional, até porque já foi provado que ela não teria muito êxito. Foi vetado uma vez e com toda certeza seria vetado a segunda vez”, avalia.

A discussão sobre o piso salarial da enfermagem está em pauta no Brasil há vários anos. Em 2022, a Câmara dos Deputados aprovou a criação de um piso salarial no valor de R$ 4.750. A proposta (PL 2564/20) foi convertida na Lei 14.434/22. Essa lei previa o reajuste anual, mas ele foi vetado.



quarta-feira, 10 de julho de 2024

FPM: Repasse extra soma R$ 8 bi; União repassa recurso nesta quarta (10)


 Os municípios brasileiros recebem nesta quarta (10), junto com a primeira parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a parcela extra de 1% — um montante de R$ 8,08 bilhões. O valor foi calculado com base na arrecadação dos fatores de compõem o FPM — IR e IPI — entre julho de 2023 e junho de 2024. 

Valores extras, mas que já são esperados por quem trabalha com orçamento. É o caso do prefeito de Ubá, cidade da Zona da Mata mineira, Edson Teixeira. “A gente nem conta como extra porque todo ano ele vem”, celebra o gestor, que já tem destino certo para a parcela.

“Ele [o dinheiro] me ajuda demais na primeira parcela do décimo terceiro. Praticamente garante a primeira parcela dos servidores efetivos e isso dá um alívio na conta, por que não precisamos mexer com outras contas para poder pagar o décimo terceiro.” 

O prefeito, que está no último ano do segundo mandato não pode mais se candidatar ao cargo do executivo local, mas se preocupa em manter as contas em dia para entregar a prefeitura sem dívidas, com dinheiro em caixa e sem restos a pagar. 

Contas em dia

Assim como o prefeito Edson Teixeira quer entregar o mandato com as contas em dia, todos os outros gestores locais precisam estar atentos às finanças, como explica o assessor de orçamento Cesar lima.

“Até porque a lei fala que eles têm que entregar as prefeituras com dinheiro em caixa para as despesas do mês de janeiro, além de não poderem conceder reajustes salariais que ecoem no mandato do próximo gestor.”

As parcelas extras do FPM — pagas em março, julho e dezembro — servem justamente para compensar os valores e ajudar no custeio dos municípios.

Para saber quanto seu município vai receber neste repasse extra, acesse o mapa 

Primeira parcela de julho 

O segundo semestre começa com baixa nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) quando comparado com os primeiros dez dias do mês passado. O valor depositado nas contas das prefeituras de todo o país neste dia 10 será de R$ 3,4 bilhões. Montante 48% menor que o registrado no mesmo decêndio de junho e 7% menor que o do mesmo período do ano passado.

Valores comparativos:

  • 1º decêndio julho/24 - R$ 3,4 bilhões
  • 1º decêndio junho/24 - R$ 6,6 bilhões
  • 1º decêndio julho/23 - R$  3,7 bilhões