segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Davi Brandão promoverá 2ª edição do evento “Um dia das crianças com Tio Davi” em Bacabal

O deputado estadual Davi Brandão (PSB) está organizando a segunda edição do evento "Um Dia das Crianças com Tio Davi" em Bacabal. A festa pretende celebrar o Dia das Crianças, proporcionando diversão, brincadeiras, entrega de brinquedos e sorteio de prêmios.

Em 2023, o evento ocorreu em 12 de outubro, no bairro Terra do Sol. Este ano, a festa será realizada no dia 19 de outubro, a partir das 17h, no Centro Cultural de Bacabal. O deputado estará presente, assim como diversas lideranças políticas locais, com a expectativa de reunir centenas de crianças para um momento de muita alegria e diversão.

Durante o evento, as crianças poderão brincar, participar de atividades lúdicas e desfrutar de vários tipos de lanches. Além disso, haverá sorteios de brinquedos, garantindo que cada criança tenha a chance de levar para casa uma lembrança especial.

O deputado Davi Brandão ressaltou a importância do evento: “Levo muito a sério meu compromisso com ações como essa, que fazem a diferença na vida das pessoas. No ano passado, realizamos uma edição linda para o Dia das Crianças, e este ano faremos um evento ainda mais especial, sempre buscando levar alegria e preservar a magia da infância para nossas crianças bacabalenses”.

O evento será uma celebração muito especial ao Dia das Crianças, assim como foi na edição anterior, e é aguardado com grande expectativa.

 

POLIOMIELITE: entenda por que a OMS recomenda 95% de cobertura vacinal

Desde 2016, o Brasil tem apresentado queda nas taxas de cobertura vacinal contra a poliomielite. Por isso, não tem alcançado a meta, estabelecida como ideal pela Organização Mundial da Saúde, de 95% de crianças imunizadas. Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, a cobertura vacinal em crianças menores de 1 ano no país ficou em 84,6%.

O infectologista Victor Bertollo, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da subsecretária de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, explica como a taxa de cobertura vacinal é calculada para a imunização contra a pólio.

“A meta de vacinação é calculada com base em dados epidemiológicos, dados de transmissibilidade do vírus e dados relacionados também à imunidade conferida pelas vacinas. Ela é tão alta justamente porque, como é um vírus muito transmissível, nós acabamos precisando ter uma cobertura vacinal muito alta para atingir esse limiar, a partir do qual o vírus não tem mais a capacidade de se disseminar na população. Isso é baseado nos dados de transmissibilidade do vírus e nos dados de eficácia das vacinas.”

Apesar de o Brasil ter erradicado o poliovírus selvagem do território nacional desde 1989 — como resultado da intensificação da vacinação —, o vírus continua circulando em outros países. Por isso, o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, alerta os profissionais de saúde, pais ou responsáveis sobre a importância de imunizar as crianças.

"A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação." 

Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas contra a pólio conforme o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha. 

O Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal forma de manter o país livre da poliomielite. Por isso, as doses estão disponíveis durante todo ano nos postos de vacinação. 

Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.

Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao






 

sábado, 12 de outubro de 2024

Covid-19: cresce nas regiões Norte e Nordeste entre idosos aponta InfoGripe

O último Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra uma tendência de interrupção do crescimento e até diminuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em estados da região Centro-Sul do país. Apenas Minas Gerais e Pernambuco ainda apresentam sinais de aumento. 

No entanto, o estudo revela um crescimento de SRAG entre os idosos em alguns estados das regiões Norte e Nordeste, como Acre, Pará e Pernambuco. Segundo a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, os dados laboratoriais ainda não permitem dizer qual é o vírus responsável por esse crescimento, mas é provável que esteja associado à Covid-19.

Mesmo diante do cenário de interrupção do crescimento dos casos, a pesquisadora da Fiocruz recomenda estar com a vacinação em dia.

“A gente reforça a importância da vacinação contra a Covid-19, especialmente para as pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidade. E eu gostaria de reforçar a importância da vacinação em crianças pequenas, já que esse é um dos grupos, com os idosos, que possuem uma das maiores incidências de internações pelo vírus. Então é muito importante que os pais levem seus filhos para se vacinar contra a Covid-19.”

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 30% dos casos positivos de SRAG estavam associados à Covid-19. Entre os óbitos, o índice foi de 63%.

Em relação ao rinovírus, que atinge principalmente crianças e adolescentes de até 14 anos, o Infogripe revela uma diminuição dos casos graves. O resultado é positivo em quase todos os estados do país, com exceção de Santa Catarina e Pernambuco, onde há aumento dos casos graves de SRAG por rinovírus.

Estados e capitais

Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo continuam mantendo os sinais de queda dos casos de SRAG por Covid-19, enquanto Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal têm interrupção do crescimento. 

Entre as capitais, dez apresentaram indícios de aumento dos casos de SRAG: Boa Vista–RR, Belo Horizonte–MG, Florianópolis–SC, Fortaleza–CE, Macapá–AP. Manaus–AM. Natal–RN, Recife–PE, Rio Branco–AC, Vitória–ES. 

Doenças respiratórias

A análise do Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica 40, tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, entre 29 de setembro e 5 de outubro, e apresenta informações sobre os vírus respiratórios, como VSR, rinovírus, influenza e Covid-19. 

VSR: Vírus Sincicial Respiratório

Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas. 

Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, “os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”.

Influenza A ou H1N1

Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.
“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades”, explica Portella.

Rinovírus

Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora. 

“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes. 

Covid-19

O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda se trata do vírus da COVID, mas com um poder de infecção maior.

Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.

“A vacina da COVID-19 é atualizada para as novas variantes e apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.” 

Confira outros detalhes no link.