sábado, 2 de novembro de 2024

Alguns jornalistas e blogueiros tentam fazer com Felipe Camarão, o que não conseguiram com Carlos Brandão em 2022

Bastou passar as eleições municipais, que as conspirações e fake news visando as eleições de 2026 começaram a circular em blogues e grupos de What's no Maranhão. Os prefeitos eleitos e reeleitos sequer já foram diplomados, mas o assunto principal em blogues e redes sociais passou a ser a eleição para o Palácio dos Leões.

O pior de tudo é que a tática implantada por criadores de fake news em 2022 é a mesma de 2024: excluir alguém e tentar consagrar outros. Em 2022 o atual governador Carlos Brandão, que era vice de Flávio Dino, foi vítima desse laboratório de confeccionar mentiras. Aguardando sua chance há 7 anos para governar o Maranhão, Brandão foi cauteloso e esperou sua oportunidade sem dar ouvidos às fake news, que tentavam excluí-lo das eleições e plantar Weverton Rocha como o queridinho de Flávio Dino.

No entanto, o resultado foi bem diferente do que havia sido pregado em blogues e redes sociais: Brandão foi o indicado por Flávio Dino, virou governador, foi reeleito no primeiro turno e Weverton acabou sendo humilhado nas urnas. Quem criou, espalhou as famosas fake news, grande maioria atua com o mesmo modus operandi, mas desta vez contra o atual vice-governador Felipe Camarão. A tentativa de desgastar Camarão é constante e diariamente.

O fato de Felipe e Brandão não andarem abraçados, isso não significa que os dois estão rompidos politicamente. Brandão e Flávio Dino pouco eram vistos juntos. Carlos Brandão é cauteloso, e possui muitos aliados com expectativa de poder em 2026, o que faz do atual governador um homem silencioso politicamente, assim como Flávio Dino fez em 2022.

A parceria Brandão com o vice-governador Felipe Camarão, indicado de Flavio Dino, uniu os melhores nomes da política, que atualmente governa o Maranhão. Assim como Flávio Dino fez, Carlos Brandão apenas assiste de camarote os burburinhos da imprensa, mas sabe quem indicar ao Palácio dos Leões em 2026. Afinal, além de um bom vice, Brandão foi um excelente aluno de Fávio Dino, graduado e pós-graduado por 7 anos nos Leões.

A aliados íntimos, Brandão já confirmou que será candidato ao senado. Levantará da cadeira de governador em abril de 2026 para Felipe Camarão, indicará o vice e continuará no comando do grupo deixado por Flávio Dino. Aos amigos, Brandão teria brincado ao falar que seu medo seria se tornar o novo Zé Reinaldo Tavares: cumprir o mandato inteiro e perder a chance de se tornar senador.

Como professor, servidor público, homem público inteligente, Felipe Camarão também assiste, em meio às arquibancadas, as ilações e fake news publicadas sobre seu nome. O que muita gente precisa saber é quem patrocina e opera esse laboratório de mentiras.

 

SRAG por Covid-19 São Luís (MA) E mais 5 capitais apresentam crescimento das doenças respiratórias

O último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao coronavírus tem apresentado maior impacto em crianças pequenas e idosos. A taxa de mortalidade tem sido mais elevada em indivíduos com 65 anos ou mais. 

Além disso, apesar da manutenção da queda dos casos de Covid-19 na maioria dos estados do Centro-Sul do país, há indícios de retomada do crescimento de notificações no Rio de Janeiro.

Já em relação ao rinovírus, a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella aponta que esse vírus continua sendo a principal causa de hospitalizações em crianças e adolescentes de até 14 anos.

“Temos observado que essas novas hospitalizações por rinovírus estão em queda, ou até estáveis, em muitos estados do país, com exceção apenas dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro, onde ainda observamos o aumento das hospitalizações por rinovírus.”

Tendência nos estados e capitais

Na tendência de longo prazo, quatro unidades federativas apresentam crescimento de SRAG: Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Rio de Janeiro. Já Mato Grosso, Pará, Paraíba e Pernambuco registram sinais de estabilidade de novos casos, especialmente entre os idosos.

Entre as capitais, seis apresentam crescimento das doenças respiratórias: Brasília–DF, Macapá–AP, Manaus–AM, Natal–RN, Rio Branco–AC e São Luís–MA. 

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 12,6% dos casos positivos de SRAG estavam associados à influenza A; 10,6% à influenza B; 4,8% ao vírus sincicial respiratório (VSR), 34,4% ao rinovírus, e 24,3% à Covid-19. 

A pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella reforça que, apesar da melhoria no cenário epidemiológico, é importante manter as medidas de prevenção. 

“Mantemos as recomendações de uso de máscaras em locais fechados e em postos de saúde. Recomendamos que, em caso de aparecimento de sintomas, a pessoa saia de casa usando uma boa máscara, principalmente se ela não puder ficar em casa se recuperando da infecção e em isolamento. E, claro, é importante manter a vacinação em dia, principalmente para as pessoas dos grupos de risco como idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidade.”

Doenças respiratórias

A análise do Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica 43, tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, entre 20 e 26 de outubro, e apresenta informações sobre os vírus respiratórios, como VSR, rinovírus, influenza e Covid-19. 

VSR: Vírus Sincicial Respiratório

Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas. 

Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, “os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”.

Influenza A ou H1N1

Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.

“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse, coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades”, explica Portella.

Rinovírus

Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora. 

“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes. 

Covid-19

O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda se trata do vírus da COVID, mas com um poder de infecção maior.

Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.

“A vacina da Covid-19 é atualizada para as novas variantes e, apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.” 

Confira outros detalhes no link.

Covid-19: 11 estados receberam doses da vacina

Covid-19: já são mais de 5,1 mil mortes em 2024


 

VIDEO: Aviões da FAB batem no ar em treinamento no interior de São Paulo


Uma colisão entre dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta sexta-feira (01) provocou a queda de uma aeronave em Pirassununga, no interior de São Paulo. Uma cadete precisou se ejetar do avião. O incidente aconteceu em um voo de treinamento da Academia da Força Aérea (AFA) e envolveu duas aeronaves T-27 Tucano, utilizadas para a formação prática de futuros pilotos da FAB.



Durante o exercício, as aeronaves, conduzidas por um instrutor e uma cadete, se tocaram no ar, o que resultou na declaração de emergência. A aeronave do instrutor conseguiu retornar à base, enquanto a Cadete, na aeronave de Ala, foi orientada a ejetar-se conforme os protocolos de segurança.

A manobra ocorreu sem complicações, e a cadete foi rapidamente socorrida, sendo levada ao Grupo de Saúde da AFA para exames e avaliação médica. Ela está bem e sob acompanhamento para garantir que não haja consequências para sua saúde.

A Força Aérea Brasileira já deu início às investigações para entender as causas do incidente. A Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da AFA, responsável por apurar ocorrências do tipo, conduz a análise inicial, seguindo os critérios do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).

Os T-27 Tucano, amplamente usados pela FAB no treinamento de cadetes, são essenciais para a formação dos pilotos militares no país, e incidentes desse tipo são investigados minuciosamente para identificar fatores que possam ter contribuído para a ocorrência, buscando sempre aprimorar a segurança e a eficácia dos treinamentos.