terça-feira, 5 de novembro de 2024

Dr. Ajuda: como diferenciar a depressão da tristeza?

Notou que está mais triste ou irritado? Com menos vontade de fazer as coisas simples do dia a dia? Hoje, se fala muito em depressão, seja nas escolas, faculdade e no trabalho, principalmente depois da pandemia, que teve um efeito estressante em muitas pessoas.

A tristeza é uma emoção normal causada por frustrações e perdas na rotina. Esse sentimento pode fazer com que a pessoa fique menos ativa, quieta, com menos ansiedade e prazer nas atividades que realiza. Essa situação pode durar alguns minutos, horas ou até alguns dias, dependendo do que aconteceu. A tristeza não deve ser evitada ou escondida, mas sim deve ser usada para entendermos o que realmente está acontecendo.

Quando a tristeza se torna um sinal de depressão?

  • Quando a tristeza, irritabilidade ou falta de interesse persistem por mais de duas semanas, prejudicando a rotina;
  • Mudanças no padrão de sono, como insônia ou hipersonia;
  • Alteração no padrão alimentar, com perda de apetite, perda de peso ou excesso alimentar;
  • Mudanças na atividade motora, como agitação ou lentificação, ou ainda cansaço e perda de energia;
  • Mudança na maneira de pensar, com pensamentos negativos, como culpa excessiva, pessimismo ou ideias negativas sobre si mesmo;
  • Presença de pensamentos ou comportamentos que indiquem falta de vontade de viver ou ideia suicida também é um sinal importante.

Em jovens, a depressão pode se manifestar de forma diferente, como irritabilidade, prejuízo acadêmico ou no trabalho, e tendem a se isolar mais.

Se algum desses sinais estiver presente, é importante buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Quanto antes a depressão for reconhecida, mais fácil será de tratar, até mesmo sem medicamento.



 

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

‘Revista Maranhão’ aborda os impactos do uso de celular em sala de aula

Agência Assembleia

Assista ao programa na íntegra

O uso do aparelho celular em sala de aula foi destaque no programa ‘Revista Maranhão’, da TV Assembleia, nesta segunda-feira (4). Em entrevista à jornalista Keith Almeida, a supervisora de Currículo Escolar da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Patrícia Fernandes, abordou a problemática de forma ampla e aprofundada.

“É um tema que está muito em voga e é muito importante que a Seduc se posicione sobre essa questão. Entendemos que a escola tem que ser esse espaço de debate sobre esse assunto. Quais são as vantagens e desvantagens do uso de celular em sala de aula? Muitos especialistas que já aprofundaram o estudo desse tema mostram-se contrários porque, entre outros motivos, afirmam que o celular tira a atenção em sala de aula, o que afeta negativamente o desempenho do aluno”, destacou.

O Ministério da Educação (MEC) já trabalha um projeto de lei propondo a proibição de aparelhos celulares nas escolas. A questão vem sendo discutida também no Congresso Nacional.

Uso equilibrado

Patrícia Fernandes defende que se possa pensar em algo para equilibrar o aproveitamento dessa ferramenta, como a metodologia de ensino ou processo interativo capaz de engajar os alunos e tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes.

“Temos boas experiências no campo da educação midiática sobre o emprego do smartphone como ferramenta pedagógica. É possível seu uso bem pensado, planejado para orientar e auxiliar no processo ensino-aprendizagem”, afirmou.

Patrícia esclareceu que o projeto de lei que vem sendo desenvolvido pelo MEC é um aporte ao que vem sendo experimentado em vários países, como a França, China, Finlândia e Holanda em escola públicas e privadas.

“Esse projeto de lei é um referencial escolar para servir de apoio e guia para as instituições escolares e os educadores. O grande sentido de tudo isso é não perder o apoio da família na compreensão e na proposição de sugestões para equacionar o problema”, ressaltou.

 

SÃO LUIS, E MAIS 91 CIDADES SÃO BILIONARIAS NO BRASIL

As 92 cidades bilionárias do país somam R$ 344,3 bilhões, de acordo com levantamento feito pelo Portal Brasil 61. Mas afinal, que atributos tem um município que pode chegar a esse nível de arrecadação?

O presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Jr., explica que uma cidade bilionária é definida como aquela que, no período de um ano, atinge um Produto Interno Bruto (PIB) superior a R$ 1 bilhão. Normalmente, segundo ele, são cidades que concentram economia forte e diversificada, muitas vezes concentrada em grandes empresas, além de serem polos dos principais setores econômicos do país. 

“Com relação aos aspectos que contribuem para uma cidade chegar nesse patamar, você tem alguns pontos. Indústria e comércio, com forte presença de fábricas e centros de distribuição de grandes redes varejistas; agronegócio em algumas regiões, que tem um papel fundamental na riqueza local; e infraestrutura, com acesso a portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, que facilita o comércio e atrai empresas para a cidade”, pontua.

Quanto ao setor da indústria, um dos destaques é o município de Uberlândia – localizado no Triângulo Mineiro. A cidade tem o 27º maior PIB brasileiro e é considerada berço de alguns ramos industriais. De modo geral, em 2021, o município contou com receita de R$ 3.003.748.576,80.

Dados disponibilizados pela Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) apontam que o crescimento do PIB Industrial da cidade foi de 764,12%, entre 2002 e 2021. O resultado foi similar ao de municípios como Santo André e Sorocaba - ambos no estado de São Paulo – que, no último ano analisado, tiveram receitas de R$ 2.922.239.800,19 e R$ 3.346.077.974,35, respectivamente. 

O especialista em orçamento público Cesar Lima reforça que o setor de Serviços está, de fato, entre os mais importantes no sentido de contribuir para uma boa arrecadação municipal, elevando o nível econômico local.

“A importância dessas cidades é, de forma geral, a contribuição que elas têm para o PIB do país. Ainda que seja na geração de serviços, elas têm também um grande desenvolvimento, às vezes agrícola ou mesmo industrial, que faz com que sua população tenha recursos suficientes para fomentar o setor de Serviços nesses municípios”, considera. 

Cidades bilionárias: 92 municípios têm receita acima de R$ 1 bi; confira ranking

Em Barueri, por exemplo, localizada na região oeste da Grande São Paulo, a arrecadação, em 2021, foi de R$ 4.121.647.003,03. E, conforme o Sebrae, em 2022, os setores econômicos que mais reuniram trabalhadores no município foram os Serviços De Escritório, De Apoio Administrativo E Outros Serviços Prestados Principalmente Às Empresas.


Confira a lista completa das 92 cidades bilionárias 

NORTE

Boa Vista–RR - R$ 1.679.979.055,22

Manaus–AM - R$ 6.681.309.235,96 

Palmas–TO - R$ 1.499.856.437,41

Rio Branco–AC - R$ 1.235.913.774,05

Porto Velho–RO - R$ 1.913.445.032,72

Belém (PA) - R$ 3.689.503.264,05

Parauapebas (PA) - R$ 2.936.642.155,35

Canaã dos Carajás–PA - R$ 1.689.130.935,92

Marabá–PA - R$ 1.273.445.865,32

NORDESTE 

Fortaleza–CE - R$ 8.524.592.103,39

São Luís–MA - R$ 3.917.438.788,96

Natal–RN - R$ 2.886.772.520,15

Ipojuca–PE - R$ 1.093.574.416,96

Jaboatão dos Guararapes–PE - R$ 1.608.244.468,78

Recife–PE - R$ 5.913.598.558,04

Maceió–AL - R$ 2.864.244.804,72

Aracaju–SE - R$ 2.173.452.944,45

Salvador–BA - R$ 7.669.583.334,94

Feira de Santana–BA - R$ 1.445.676.336,68

Camaçari–BA - R$ 1.625.789.206,19

João Pessoa–PB - R$ 2.782.264.020,39

Campina Grande–PB - R$ 1.230.965.324,85

CENTRO-OESTE

Dourados–MS - R$ 1.104.267.045,30

Campo Grande–MS - R$ 4.377.631.757,86

Cuiabá–MT R$ 3.059.625.469,51

Aparecida de Goiânia–GO - R$ 1.629.367.423,49

Goiânia–GO - R$ 6.262.460.517,01

Anápolis–GO - R$ 1.348.812.732,68

Rio Verde–GO - R$ 1.346.382.526,70

SUL

Cascavel–PR - R$ 1.289.592.452,42

Ponta Grossa–PR - R$ 1.068.533.088,82

Londrina–PR - R$ 2.361.960.262,23

Maringá–PR - R$ 1.946.849.319,41

Araucária–PR - R$ 1.332.316.828,64

São José dos Pinhais–PR - R$ 1.451.417.363,58

Curitiba–PR - R$ 9.496.885.740,70

Pelotas–RS - R$ 1.309.039.795,52

Novo Hamburgo–RS - R$ 1.102.782.260,90

Gravataí–RS - R$ 1.019.344.044,58

Porto Alegre–RS - R$ 7.833.246.487,83

Canoas–RS - R$ 2.123.049.830,66

Caxias do Sul–RS - R$ 2.301.030.677,35

Chapecó–SC - R$ 1.181.515.597,25

Joinville–SC - R$ 2.587.882.964,54

Blumenau–SC - R$ 1.852.114.203,10

Balneário Camboriú–SC - R$ 1.099.750.174,49

SUDESTE 

Ipatinga–MG - R$ 1.105.487.889,13

Governador Valadares–MG - R$ 1.127.370.296,41

Betim–MG - R$ 2.463.313.334,47

Contagem–MG - R$ 2.473.968.525,32

Belo Horizonte–MG - R$ 13.618.525.312,76

Juiz de Fora–MG - R$ 2.075.051.094,93

Uberaba–MG - R$ 1.722.100.407,01

Uberlândia–MG - R$ 3.003.748.576,80

Volta Redonda–RJ - R$ 1.362.978.470,82

Angra dos Reis–RJ - R$ 1.607.053.960,06

Belford Roxo–RJ - R$ 1.146.692.393,70

Rio de Janeiro–RJ - R$ 32.630.941.470,84

Niterói–RJ - R$ 4.690.122.183,90

São Gonçalo–RJ - R$ 2.450.282.467,00

Campos dos Goytacazes (RJ) - R$ 2.441.078.607,39

Vila Velha (ES) - R$ 1.398.336.743,90

Vitória (ES) - R$ 2.387.069.247,34

Guarujá (SP) - R$ 1.806.503.357,78

Ribeirão Preto (SP) - R$ 3.234.578.648,37

SÃO José do Rio Preto–SP - R$ 2.121.174.391,86

San Carlos (SP) - R$ 1.081.121.951,00

Bauru (SP) - R$ 1.386.295.645,26

Piracicaba (SP) - R$ 2.097.865.116,87

Limeira (SP) - R$ 1.252.482.443,02

Americana (SP) - R$ 1.009.574.431,85

Paulínia (SP) - R$ 1.997.065.709,50

Hortolândia (SP) - R$ 1.115.410.961,21

Campinas (SP) - R$ 6.537.664.615,90

Indaiatuba (SP) - R$ 1.502.336.041,14

Sorocaba (SP) - R$ 3.346.077.974,35

Barueri R$ (SP) - 4.121.647.003,03

Osasco (SP) - R$ 3.439.550.444,42

São Paulo (SP) - R$ 72.883.792.706,42

São Caetano do Sul (SP) - R$ 1.817.133.104,30

Santo André (SP) - R$ 2.922.239.800,19

DIadema (SP) - R$ 1.477.115.892,90

São Bernardo do Campo (SP) - R$ 4.712.994.363,12

Guarulhos (SP) - R$ 4.975.891.344,26(SP) 

Suzano (SP) - R$ 1.038.564.863,11

Mogi das Cruzes (SP) - R$ 1.838.843.367,98

Jacareí (SP) - R$ 1.086.902.620,04

São José dos Campos (SP) - R$ 3.450.459.904,53

Taubaté (SP) - R$ 1.400.186.927,73

Praia Brande (SP) - R$ 1.824.046.575,45

São Vicente (SP) - R$ 1.225.960.863,65

Santos (SP) - R$ 3.158.884.824,55