quinta-feira, 10 de abril de 2025

Iracema Vale recebe representantes do setor turístico e da SEPE para tratar da Pré-COP 30

 

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB) recebeu, nesta quinta-feira (10), representantes do Maranhão Destination, entidade empresarial voltada para a promoção do turismo e atração de investimentos ao estado. A comitiva foi liderada por Paulo Montanha, presidente da instituição e também do sindicato do setor, e contou com a presença de secretários adjuntos da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), entre eles José Domingues Neto, assessor especial de Articulação Institucional do órgão.

Durante o encontro, foram discutidas estratégias para fortalecer o turismo maranhense a partir de iniciativas sustentáveis e inovadoras. O Maranhão Destination tem como missão atrair negócios e desenvolver ações que valorizem as potencialidades naturais e culturais do estado, alinhando o setor às tendências globais de sustentabilidade.

Iracema Vale destacou a importância do Maranhão estar inserido nas discussões nacionais e internacionais sobre turismo sustentável, especialmente com a realização da Pré-COP Turismo 30, marcada para novembro, em Barreirinhas.

“A participação ativa do nosso estado em fóruns como a Pré-COP Turismo 30 é fundamental para consolidarmos políticas que alavanquem o turismo de forma responsável e inovadora, respeitando nossas riquezas naturais e culturais”, afirmou.

Iracema Vale durante a reunião com representantes do Maranhão Destination e da SEPE

A reunião reforçou o compromisso da Assembleia Legislativa em atuar de forma colaborativa com o setor empresarial e o Governo do Estado na construção de políticas públicas que posicionem o Maranhão como referência em turismo sustentável e de impacto positivo.

Para Paulo Montanha, o apoio institucional é peça-chave no fortalecimento das iniciativas voltadas ao desenvolvimento do setor.

“A colaboração entre o setor público e privado é essencial para implementarmos estratégias eficazes que atraiam investimentos e promovam o Maranhão como um destino turístico sustentável e competitivo no cenário nacional e internacional”, concluiu.

Câmara debate avanços e desafios das políticas públicas para pessoas com deficiência em São Luís

Proposto pelo vereador Dr. Joel (PSD), encontro reforçou a importância da escuta ativa e da implementação efetiva de leis inclusivas na capital

 A Câmara Municipal de São Luís realizou, nesta quarta-feira (9), o Painel “Construindo uma Cidade Acessível: Avanços e Desafios nas Leis para Pessoas com Deficiências”, uma iniciativa do vereador Dr. Joel (PSD) aprovada em plenário no último dia 26 de março. O evento reuniu autoridades, representantes de entidades, especialistas e membros da sociedade civil para discutir as políticas públicas destinadas às pessoas com deficiência (PCD) na capital maranhense.

Ao abrir os trabalhos, o vereador Dr. Joel destacou a importância do painel como espaço de escuta e construção coletiva. “Falar de acessibilidade é falar de justiça social, igualdade e dignidade humana. Nosso papel aqui é ouvir, representar e lutar por uma cidade onde todas as pessoas tenham direito à circulação, ocupação dos espaços e pleno acesso a seus direitos”, disse.

O parlamentar relembrou leis voltadas para a garantia de uma cidade mais acessível, aprovadas pela Câmara de São Luís, como a que reconhece a fibromialgia como deficiência, a que garante laudo permanente para pessoas com deficiência e a criação de filas preferenciais para quem convive com a condição.

Escuta e diálogo

O painel trouxe como convidados o promotor de Justiça Alenilton Santos que também é coordenador do Centro de Apoio Operacional de Proteção do Idoso e da Pessoa com Deficiência; a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Priscilla Selares; a presidente da Associação dos Ostomizados do Maranhão, Célia Paiva; e o assessor da associação de PCDs de Ribamar, Carlivan Braga, entre outros nomes da sociedade civil.

Ao iniciar as discussões, Priscilla Selares destacou que a criação de leis precisa ser feita com escuta ativa das pessoas com deficiência e propôs como encaminhamento que os próximos projetos de lei criados na Câmara Municipal passem por essa escuta. Nesse sentido, Dr. Joel também anunciou a intenção de propor a criação de uma Comissão Permanente da Pessoa com Deficiência para garantir esse espaço permanente de discussão das propostas.

O promotor de Justiça Alenilton Santos, do Ministério Público do Maranhão, reforçou a importância da fiscalização das leis já existentes e defendeu a criação de uma comissão permanente da pessoa com deficiência na Câmara, além de um núcleo de acessibilidade dentro da Casa, voltado à estrutura física e à comunicação institucional.

Carlivan Braga, da Associação de Pessoas com Deficiência de São José de Ribamar, apresentou dados que demonstram avanços na produção de leis municipais garantidoras de direitos, mas pontuou que é preciso haver mais participação direta da comunidade. “Precisamos garantir um espaço de escuta e consulta das entidades que representam as pessoas com deficiência para que elas sejam efetivamente contempladas nas políticas públicas”, afirmou.

Inclusão como prática

A coordenadora do Fórum Maranhense de Pessoas com Deficiência, Cleudiane Campos, propôs a criação de um manual popular que reúna todas as leis municipais voltadas à inclusão, com linguagem acessível e orientações claras sobre como garantir seus direitos.

O co-vereador Jhonatas Soares, do Coletivo Nós (PT), reforçou que a inclusão deve vir acompanhada de representatividade. “Só vamos mudar essa história quando as pessoas com deficiência ocuparem, de fato, esses espaços”, pontuou.

No debate aberto à comunidade, Poliana Gatinho, mãe de uma criança com autismo, deu um depoimento sobre os desafios da maternidade atípica. “O capacitismo ainda é uma realidade. Criamos muitas legislações, mas o cumprimento é falho. Nosso desafio é garantir dignidade”.

O vereador Raimundo Penha (PDT) também participou do painel e defendeu ações práticas como a criação de uma central de intérpretes de Libras, norma de sua autoria e a lei que garante a gratuidade do transporte para responsáveis de PCDs, que já é realidade no sistema de transporte da cidade.

Caminhos para o futuro

O painel gerou encaminhamentos importantes como a proposta de criação de uma comissão permanente na Câmara, a sugestão de elaboração de um compêndio de leis voltadas às PCDs e a urgência de articulação entre os poderes para fiscalizar a acessibilidade no transporte público, nas ruas e nos prédios públicos.

O evento foi transmitido ao vivo e está disponível no canal oficial da Câmara Municipal de São Luís no YouTube, que pode ser acessado aqui.

PISO DA ENFERMAGEM: confira lista dos municípios que recebem maiores valores



Estados e municípios brasileiros já têm acesso aos valores complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de março. De acordo com dados da Portaria GM/MS Nº 6.807, de 27 de março de 2025, o montante a ser transferido chega a R$ 763.909.366,10, entre valores destinados à execução municipal e estadual.

O município que recebe o maior valor é Belo Horizonte–MG. O ente conta com R$ 9,1 milhões. Na sequência aparece Fortaleza–CE, com R$ 6,8 milhões. A terceira cidade do ranking é Campina Grande–PB, que recebe R$ 4,7 milhões.
Confira a lista das 10 cidades com maiores valores do Piso da Enfermagem Belo Horizonte–MG: R$ 9.132.759,75
Fortaleza–CE: R$ 6.801.043,36
Campina Grande–PB: R$ 4.792.838,92
João Pessoa–PB: R$ 4.790.278,71
Campo Grande–MS: R$ 4.760.317,25
São Luís–MA: R$ 4.724.498,63
Salvador–BA: R$ 4.268.187,82
Belém–PA: R$ 3.896.615,04
Juiz de Fora–MG: R$ 3.709.325,86
Natal–RN: R$ 3.596.122,12

No geral, o maior valor foi para Minas Gerais, com R$ 4.909.784,72 para execução estadual e R$ 106.751.606,49 para execução municipal, com um valor total de R$ 111.661.391,21. Na sequência aparece Bahia, com R$ 74.942.693,57, entre valores de execução estadual e municipal.
Piso da enfermagem: critérios para recebimento dos recursos

O especialista em orçamento público Cesar Lima explica que o valor que cada ente recebe não leva em conta a quantidade de habitantes, mas sim o número de profissionais que atuam naquele respectivo território.

“Alguns municípios recebem mais que outros, apesar de terem a mesma população, porque podem ter contratualização, por exemplo, com uma Santa Casa ou com algum hospital que atende 60% pelo SUS. A Lei Complementar 141 diz que todos os recursos de custeio têm que passar pelos Fundos Municipais ou Estaduais de Saúde. Então, estados e municípios recebem consoante o número de profissionais que têm”, afirma.

Lima destaca, ainda, que o valor que a União repassa a estados, municípios e entidades privadas que atendem pelo menos 60% pelo SUS é exclusivamente para complementação salarial dos profissionais das categorias abrangidas pela legislação que o não cumprimento dessa norma acarreta crime de responsabilidade para o gestor.

Confira quanto cada unidade da federação recebeu em relação a valores para execução estadual e municipal:

RegiãoUFValor Transferido para Estado Valor Transferido para Município Valor Transferido em março - Total Centro-Oeste DF 331.758,15 - 331.758,15
Centro-Oeste GO 5.096.257,26, 12.026.950,14, 17.123.207,40
Centro-Oeste MS 1.691.782,42, 10.036.260,22, 11.728.042,64
Centro-Oeste MT 1.937.258,35, 9.210.414,01, 11.147.672,36
Nordeste AL 1.981.918,88, 14.975.816,98, 16.957.735,86
Nordeste BA 24.166.024,26 50.776.669,31, 74.942.693,57
Nordeste CE 5.155.533,98 38.484.686,69 43.640.220,67
Nordeste MA 14.786.183,33 42.257.499,77 57.043.683,10
Nordeste PB 6.157.467,57 26.727.700,85 32.885.168,42
Nordeste PE 34.965.994,83 28.315.136,37 63.281.131,20
Nordeste PI 3.695.157,74 14.617.328,41 18.312.486,15
Nordeste RN 4.620.993,01 17.272.183,49 21.893.176,50
Nordeste SE 4.618.622,61 3.431.126,69 8.049.749,30
Norte AC 2.458.163,83 1.042.302,51 3.500.466,34
Norte AM 9.407.009,46 11.551.830,36 20.958.839,82
Norte AP 574.197,07 4.042.437,97 4.616.635,04
Norte PA 12.355.497,25 34.416.994,72 46.772.491,97
Norte RO 1.165.712,20 5.705.467,82 6.871.180,02
Norte RR - 922.774,73 922.774,73
Norte TO 4.863.019,50 6.343.713,41 11.206.732,91
Sudeste ES 9.115.324,18 7.734.994,96 16.850.319,14
Sudeste MG 4.909.784,72 106.751.606,49 111.661.391,21
Sudeste RJ 4.838.913,63 37.617.407,42 42.456.321,05
Sudeste SP 15.237.143,70 32.835.804,20 48.072.947,90
Sul PR 16.461.059,35 13.806.392,79 30.267.452,14
Sul RS 11.161.753,04 15.959.715,08 27.121.468,12
Sul SC 9.034.486,87 6.259.133,52 15.293.620,39
Total 210.787.017,19 553.122.348,91 763.909.366,10