segunda-feira, 11 de agosto de 2025

*Deputado Osmar Filho realiza ação do programa “Cuidar dos Olhos” em São José de Ribamar*

A iniciativa é resultado de parceria do parlamentar com o Governo do Maranhão, levando consultas e exames oftalmológicos, e entrega de óculos gratuitos às comunidades

Por: Mirlene Bezerra
Foto: Hamilton Jr.


No último sábado (9), o deputado estadual Osmar Filho (PDT) promoveu mais uma etapa do programa Cuidar dos Olhos, desta vez na Igreja Batista da Edificação, no município de São José de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís. A ação, que contou com a realização de 600 consultas e exames oftalmológicos, teve como objetivo oferecer atendimento médico especializado à população local, especialmente a comunidades com acesso limitado a esses serviços.


A atividade foi realizada a partir de solicitação do vereador César Vieira (UNIÃO) e viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado, em parceria com o Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES). “Estamos aqui na Região das Vilas, onde foram realizadas 600 consultas, para posterior entrega dos óculos. Agradeço ao deputado e ao governador Carlos Brandão por nos dar esse apoio”, destacou o vereador. 

O deputado Osmar Filho ressaltou a importância da iniciativa e anunciou que outras regiões do município também serão contempladas: “Nosso compromisso é ampliar o alcance do Cuidar dos Olhos, garantindo mais saúde e qualidade de vida para todos.”


A ação também contou com as presenças do vice-prefeito do município, Natercio Santos (UNIÃO) e do vereador Fik Fik (Solidariedade), reforçando o engajamento das lideranças locais na promoção de políticas públicas voltadas à saúde ocular.


 

Iracema Vale participa da inauguração do núcleo Educa Paço, no clube da Assembleia Legislativa do Maranhão

 

Iracema Vale participa da inauguração do núcleo Educa Paço, no clube da Assembleia Legislativa do Maranhão

Solenidade de inauguração do núcleo Educa Paço, no clube da Assembleia Legislativa do Maranhão

Agência Assembleia

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou nesta sexta-feira (8), da inauguração do núcleo do projeto Educa Paço, em Paço do Lumiar. Durante a cerimônia, foi oficializada a parceria entre a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado e a Prefeitura de Paço do Lumiar para a utilização do clube da Assembleia.

O espaço passa a ser utilizado para atividades esportivas e culturais voltadas à comunidade local, beneficiando mais de mil crianças com modalidades como natação, artes marciais, futebol, voleibol, entre outras.

Iracema Vale destacou a importância do projeto para o desenvolvimento social e educacional das crianças de Paço do Lumiar

Iracema Vale destacou a importância do projeto para o desenvolvimento social e educacional das crianças da região. “Essa casa é do povo do Maranhão e agora se torna um espaço de oportunidades para que nossas crianças possam se desenvolver cada vez mais,” afirmou a deputada.

O Educa Paço é uma iniciativa que visa integrar esporte, educação e cultura como ferramentas para fortalecer a formação dos jovens, incentivando a inclusão social.

O secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, também participou da entrega e parabenizou a Assembleia e a Prefeitura de Paço do Lumiar pela iniciativa.

Secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, também participou da entrega e parabenizou a Assembleia e a prefeitura de Paço do Lumiar pela iniciativa

“Hoje estou aqui prestigiando esse grande projeto que é o Educa Paço, que em parceria com o Governo do Estado do Maranhão tem ajudado a melhorar cada vez mais os índices de educação do Maranhão,” declarou.

Projeto é uma iniciativa que visa integrar esporte, educação e cultura como ferramentas para fortalecer a formação dos jovens

Em seu discurso, o prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos, agradeceu à Assembleia Legislativa do Maranhão pela confiança e reafirmou seu compromisso com a população do município.

“Desde a primeira reunião que tive com a presidente da Alema para tratar sobre este espaço, ela deixou claro que aqui é a casa do povo e deve estar sempre aberta para a população. Agradeço essa confiança e reforço meu compromisso com a região”.

Inauguração do núcleo Educa Paço, no clube da Assembleia Legislativa do Maranhão

A inauguração também contou com a presença dos deputados estaduais Antônio Pereira (PSB), Catulé Júnior (PP), Adelmo Soares (PSB), Janaína (Republicanos), da vice-prefeita de Paço do Lumiar, Mariana Brandão (MDB), além de vereadores e outras autoridades.

Centenas de navios chineses estão devastando os recursos do mar brasileiro e desafiando a Marinha

 

Mais de 300 navios chineses rondam a costa brasileira em busca de peixes valiosos — e a Marinha prepara resposta estratégica

É nesse território marítimo, rico em biodiversidade e recursos pesqueiros, que se trava uma disputa silenciosa e persistente: o avanço de frotas pesqueiras estrangeiras, em especial da China, que vêm sendo acusadas de depredar recursos naturais brasileiros por meio da pesca ilegal.

Nos últimos anos, organizações ambientais e dados de monitoramento por satélite revelaram um aumento expressivo da presença chinesa no Atlântico Sul. Relatórios apontam que, apenas em 2022, a frota chinesa que atuava nessa região chegou a 346 embarcações, contra 74 em 2013.

Muitas operam próximas ou dentro da zona econômica exclusiva do Brasil, desligando deliberadamente seus sistemas de rastreamento (AIS) para escapar da fiscalização, prática conhecida como “apagão eletrônico”.

A técnica permite que embarcações realizem pesca de arrasto em larga escala, capturando toneladas de espécies de alto valor comercial e comprometendo ecossistemas inteiros.

Além do impacto ambiental, essa atividade ameaça a subsistência de comunidades pesqueiras artesanais brasileiras, que veem seus estoques diminuírem ano após ano. Há registros de operações próximas ao litoral do Pará e do Amapá, inclusive em áreas sensíveis próximas à foz do Rio Amazonas, levantando alertas sobre segurança alimentar e soberania nacional.

A resposta brasileira: da diplomacia à patrulha

Como autoridade marítima, a Marinha do Brasil lidera os esforços para conter a pesca ilegal em águas jurisdicionais. Sob a bandeira do projeto Amazônia Azul, a instituição coordena ações de patrulhamento, inspeção e monitoramento ambiental, além de articular políticas com órgãos como o Ibama e a Polícia Federal.

Uma das principais ferramentas é o Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca (PREPS), que utiliza satélites para acompanhar rotas e identificar comportamentos suspeitos. O sistema, no entanto, enfrenta desafios técnicos e jurídicos, como embarcações estrangeiras não cadastradas ou que falsificam o sinal de localização.

No campo diplomático, a Marinha e o Itamaraty vêm promovendo reuniões bilaterais com representantes chineses para pressionar por maior controle sobre suas frotas.

Em 2023, durante a visita de uma comitiva naval da China ao Brasil, o comando da Marinha apresentou dados sobre violações e buscou fortalecer mecanismos de cooperação para prevenir a pesca ilegal no Atlântico Sul.

Mais de 300 barcos pesqueiros chineses iluminam o horizonte noturno ao largo da Argentina, evidenciando que o Brasil não é o único país da região a sofrer com a pesca ilegal e predatória no Atlântico Sul.

Tecnologia e limitações

Desde 2009, o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB) previa a criação do SisGAAz — um sistema integrado de monitoramento da costa, com uso de radares, sensores subaquáticos e imagens de satélite.

O objetivo era ampliar a vigilância das águas brasileiras e oferecer resposta rápida a atividades ilegais, incluindo pesca predatória. No entanto, cortes orçamentários retardaram a implementação plena do projeto.

Ainda assim, a Marinha mantém patrulhas com navios de guerra e aeronaves de vigilância, cobrindo pontos estratégicos da costa. Operações conjuntas com forças navais de países vizinhos também têm sido realizadas para combater o avanço das frotas estrangeiras.

Uma disputa que vai além da pesca

Especialistas alertam que a presença de grandes frotas chinesas em áreas próximas ao litoral brasileiro não representa apenas um problema ambiental, mas também um desafio de soberania.

A pressão sobre os recursos naturais da Amazônia Azul tem implicações diretas na segurança alimentar, na economia local e até em questões geopolíticas.

Enquanto o Brasil busca equilibrar relações comerciais com a China — seu maior parceiro comercial — e a necessidade de proteger seus mares, a Marinha segue operando no limite de suas capacidades para garantir que as riquezas marítimas permaneçam sob controle nacional.

No entanto, a escala da ameaça exige investimentos consistentes em tecnologia, fiscalização e cooperação internacional para que a defesa da Amazônia Azul seja efetiva e duradoura.