sábado, 30 de agosto de 2025
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sexta-feira, 29 de agosto de 2025
ANTONIO AMERICO E DIRIGENTES DA FMF TEM OS SIGILOS BANCÁRIOS QUEBRADOS A PEDIDO DO MP MP pede quebra de sigilos bancário e fiscal da FMF e de dirigentes
O Ministério Público do Maranhão, junto as promotorias de Justiça, apresentou nesta quinta-feira (28) uma manifestação em relação ao processo apresentado pela interventora da Federação Maranhense de Futebol e ao Instituto Maranhense de Futebol. Dentre os pedidos, está a quebra dos sigilos bancário e fiscal da FMF e do IMF.
Os principais pontos do relatório da Interventora da Federação, Susan Lucena, foram os patrimônios e estrutura da FMF, que tem sua sede própria, mas com dívidas condominiais de cerca de R$ 20 mil.
E ainda acerca do quadro de funcionários, na qual a FMF – segundo o documento do MP – conta com 10 celetistas, mais 13 cargos de direção e a IMF não conta com empregados e usa de funcionários da FMF, causando confusão administrativa.
As finanças estariam ligadas, ainda segundo o MP, a contas bloqueadas no Banco do Brasil e Itaú. E ainda declaração de saques suspeitos de R$ 88 mil e transferências via PIX entre FMF e IMF.
Na situação contábil, segundo a manifestação do MP, houve a recusa de repasse de documentos durante a apuração.
No sistema de registro da CBF, com registros de atletas sem controle efetivo de receitas. Além de 5 ações trabalhistas e atrasos em seguros obrigatórios e final da Copa Sub-20 realizada sem previsão orçamentária, com despesas custeadas pela interventora.
O Ministério Público fundamenta as solicitações, pois indica que há fortes indícios de “má gestão, confusão patrimonial, desvio de finalidade e falta de transparência”.
Solicitações da Junta Interventora:
Intimação do contador para apresentar documentos.
Nomeação de contador judicial para auditoria.
Pesquisas patrimoniais em cadastros nacionais (CCS, SREI, IRIB)
Transferência imediata de R$ 50.060,77 do IMF para a FMF.
Quebra dos sigilos fiscal e bancário da FMF, IMF e dirigentes, abrangendo 5 anos.
Os pedidos finais do Ministério Público são de:
Nomeação de auditor judicial.
Pesquisas patrimoniais (CCS, SREI, IRIB).
Transferência do saldo do IMF para a FMF.
Quebra dos sigilos bancário e fiscal da FMF, IMF e dirigentes.
Intimação da interventora para apresentar plano de trabalho detalhado em 5 dias úteis.
POR VANDOVAL RODRIGUES
Nariz entupido o tempo todo pode ser polipose nasal; entenda
Nariz entupido com frequência, perda de olfato e crises respiratórias. Estes sintomas não são apenas incômodos passageiros e podem indicar polipose nasal – uma forma de sinusite crônica marcada pela formação de lesões na cavidade nasal e nos seios da face, chamadas de pólipos. A condição, segundo especialistas, afeta a qualidade de vida. exigindo diagnóstico precoce e tratamento médico para evitar complicações.
Luiz Vicente Rizzo Castanheira, especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, alerta que os sintomas da doença podem ser confundidos com resfriados ou crises de rinite. No entanto, a condição costuma apresentar sintomas mais persistentes e intensos, segundo Castanheira.
Confira os sintomas mais comuns da polipose nasal:
- Obstrução nasal persistente;
- Diminuição ou perda completa de olfato em alguns casos;
- Infecções frequentes com uso repetido de antibióticos.
Polipose nasal e condições respiratórias
O otorrinolaringologista explica que a polipose nasal ocorre devido a uma inflamação crônica da mucosa da região da face. Quanto mais intensa for a inflamação, completa Castanheira, maior o número e o tamanho dos pólipos.
“A polipose nasal acaba gerando uma obstrução das vias de drenagem dos seios da face. Então, mesmo tendo uma sinusite crônica e com essa formação de pólipo, podem acontecer episódios de crises de sinusites agudas decorrentes dessa obstrução da via de drenagem do seio da face que a polipose nasal gera.”
Castanheira destaca que a doença costuma aparecer acompanhada de outras condições respiratórias, como rinite alérgica, asma e sinusites recorrentes.
“A polipose nasal, por ser um processo crônico da mucosa respiratória da via aérea superior, tem relação também com doenças crônicas inflamatórias do trato respiratório inferior. Então tem uma certa associação da polipose nasal com doenças como a asma, por exemplo, que são doenças crônicas inflamatórias da via aérea inferior”, elucida.
Sinais de alerta e tratamento precoce
Como a polipose nasal afeta o sistema respiratório, o otorrinolaringologista destaca que as pessoas com fatores de risco – como histórico de asma ou alergias respiratórias – devem procurar um especialista assim que os sintomas ficarem frequentes.
Conforme Castanheira, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar o avanço da doença.
“Quanto antes a gente consegue fazer o diagnóstico, mais cedo a gente consegue fazer o tratamento e normalmente o tratamento clínico com medicamento de isotópico nasal, por exemplo, acaba sendo suficiente para poder fazer um controle adequado da lesão, evitando que tenha uma maior quantidade de lesões e um maior impacto na qualidade de vida”, aponta Castanheira.
Tratamento
A doença não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento depende da gravidade do quadro do paciente. Segundo Castanheira, os casos mais leves, com poucos pólipos, podem ser tratados com sprays nasais e acompanhamento médico.
“Então, com o uso desse tipo de medicamento, nós conseguimos algumas vezes até reduzir o tamanho do pólipo nasal e conseguir abrir as vias de drenagem dos seios da face, reduzindo os episódios de sinusites agudas”, pondera o otorrinolaringologista.
Já as situações com maior grau de complexidade exigem cirurgia para remoção das lesões.
A indicação do especialista é de que o acompanhamento seja multidisciplinar – envolvendo otorrinos, pneumologistas e alergologistas – especialmente caso haja doenças crônicas associadas.
De acordo com Castanheira, alterações climáticas como tempo seco, frio, úmido ou quente não influenciam na evolução da doença. No entanto, a população deve redobrar os cuidados nos períodos em que a circulação de vírus respiratórios é mais intensa, como no inverno.
“Na época de inverno, por exemplo, em que há uma circulação maior de vírus e bactérias, há um risco maior nessa época do ano de ter mais episódios de agudização, mas não por conta do clima em si, mas por conta da maior circulação de agentes patológicos como vírus e bactérias”, salienta o especialista.



