quarta-feira, 25 de outubro de 2023

CPI do Futebol retoma oitivas de testemunhas na Alema

  CPI do Futebol retoma oitivas de testemunhas na Alema

CPI do Futebol retomou oitivas de testemunhas na tarde desta terça-feira

Deputado Osmar Filho comandou os trabalhos, que contaram com a presença dos deputados Davi Brandão, Leandro Bello, Zé Inácio, Ricardo Arruda e Yglésio Moysés

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol reuniu-se, nesta terça-feira (24), na Sala das Comissões, para dar continuidade às oitivas das testemunhas. Foram ouvidos Marcos Vinicius Garcês, filho do presidente do São José Esporte Clube; Francirley Pereira, presidente do Cordino Esporte Clube; Raimundo José Chagas Araújo, árbitro da Federação Maranhense de Futebol (FMF); e Kevin Alysson Rubim Moraes, e-jogador do São José.

O deputado Osmar Filho (PDT) comandou os trabalhos, que contaram com a presença dos deputados Davi Brandão (PSB), Leandro Bello (Podemos), Zé Inácio (PT), Ricardo Arruda (MDB) e Yglésio Moysés (PSB).

O objetivo da CPI é investigar o suposto favorecimento de apostadores por meio de ajustes em resultados de jogos do campeonato maranhense de futebol.

Inconsistências

Ao inquirir o árbitro Raimundo José Chagas sobre o processo de escolha de árbitros para apitar os jogos por parte da FMF, o deputado Yglésio disse haver inconsistência na resposta do depoente, que respondeu ter sido comunicado pelo presidente da Comissão de Arbitragem da FMF que o Moto Clube vetava seu nome para participar do sorteio do árbitro.

“Isto não é verdade e vou pedir uma acareação entre os três: o árbitro Raimundo José Chagas, o diretor de futebol do Moto Club e o presidente da Comissão de Arbitragem da FMF”, afirmou o deputado Iglésio.

Acareação

Após ouvir as testemunhas, a CPI deliberou os requerimentos do deputado Yglésio de fazer a acareação entre o diretor de futebol do Moto Club, Carlos Eduardo Fernandes Maciel, o árbitro Raimundo José Chagas e o presidente da Comissão de Arbitragem da FMF, Marcelo Filho, e continuar as tentativas de convocação do ex-treinador do São José Carlos Ferro, que não está sendo localizado.

Avaliação

Ao final dos trabalhos, o presidente da CPI, deputado Osmar Filho, avaliou a reunião. “A cada depoimento vão surgindo novas deliberações. Hoje, surgiu a necessidade de uma acareação entre alguns depoentes. Assim, seguimos com nossas atividades com a plena convicção de que vamos chegar a resultados efetivos.”, afirmou.

Vereador Nato Júnior parabeniza deputado por vales-livros na Feira do Livro de São Luís

 

“Então fica aqui os nossos parabéns ao deputado federal e a nossa indignação à Prefeitura”, disse

Em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 24, o vereador Nato Júnior (PSB) parabenizou o deputado federal Duarte Júnior (PSB) por viabilizar, por meio do Governo do Estado do Maranhão, 500 mil reais para fomentar a cultura durante 16ª Feira do Livro de São Luís (FeliS). 

O vereador informou que os recursos foram distribuídos em forma de vales-livros para serem usados em lojas e estandes de livros da feira. Ele informou também que a medida atendeu a uma demanda da sociedade acadêmica da capital. 

Ainda em seu discurso, Nato Júnior repudiou a Prefeitura de São Luís por fazer uma nota criticando o deputado Duarte Júnior.

“Algo que nos causou muita indignação foi que, logo depois que o deputado Duarte viabilizou esse recurso, quem foi contra foi a Prefeitura de São Luís que fez uma nota criticando o deputado federal por viabilizar o recurso. Então ficam aqui os nossos parabéns ao deputado federal e a nossa indignação à Prefeitura, que invés de apoiar ações como essa, que fortalecem a feira do livro, faz é uma nota querendo desacreditar o trabalho do deputado”, disse. 


Texto: Leandro Ferreira

foto  Fabrício Cunha

STF acolhe manifestação do MPF e fixa tese sobre o piso salarial de agentes comunitários de saúde


O Supremo Tribunal Federal (STF), acolhendo manifestação do Ministério Público Federal (MPF), fixou na última quinta-feira (19) tese sobre o piso salarial para agentes comunitários de saúde. A constitucionalidade da medida havia sido reconhecida em abril, no julgamento do mérito de um Recurso Extraordinário, representativo do Tema 1.132 da Sistemática da Repercussão Geral. Na ocasião, a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, defendeu, em sustentação oral, a aplicação compulsória do piso aos estados, Distrito Federal e municípios.

Seguinte esse entendimento, o Supremo decidiu que a União tem o poder de definir o valor do pagamento mínimo por lei, uma vez que é ela própria que custeia os vencimentos para a categoria. A Corte estabeleceu que o piso deve integrar, além da remuneração básica, gratificação por avanço de competência. Segundo a tese fixada, o cálculo deve considerar todas as parcelas que integram a remuneração e que sejam pagas de maneira permanente. A tese é válida apenas para agentes com regime jurídico estatutário.

Entenda o caso – O caso trata de ação ajuizada por uma agente de combate a endemias de Salvador que cobra do município que sua remuneração tenha como vencimento inicial o piso salarial nacional da categoria, com fundamento na Lei 11.350/2006, com redação dada pela Lei 12.994/2014. Inicialmente, o pedido foi julgado improcedente, mas a 6ª Turma do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública de Salvador reformou a sentença e condenou o município a pagar o atual piso nacional, considerando o vencimento básico do cargo. Contra essa decisão, o município interpôs o recurso extraordinário negado em abril e que, agora, gerou a fixação da tese.

Por conta do caráter vinculante, a tese do STF deverá ser aplicada em todos os casos semelhantes que estejam pendentes de julgamento na Justiça.

Recurso Extraordinário 1.279.765.