Nesta segunda-feira (4), o programa “Pautas Femininas”, da Rádio Assembleia (96.9), com a Rádio Senado, conversou com a médica endocrinologista Silvana Teixeira, nutróloga da Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional (DSMO) da Alema, sobre longevidade saudável e mudança de comportamento.
Inicialmente, Silvana Teixeira destacou a relação do comportamento com a questão da longevidade saudável, que implica na qualidade de vida. “A longevidade saudável é um processo desde o nascimento. Tudo o que fizemos na primeira, segunda e terceira infâncias é importante para que a gente chegue até hoje. Agora, nós é que acionamos o gatilho de desenvolver ou não certas doenças”, esclareceu.
Bons hábitos
Segundo a médica endocrinologista, os bons hábitos comportamentais são de fundamental importância para termos uma longevidade saudável. “Os pais devem ajudar os filhos a adquirirem bons hábitos comportamentais, que passam pela alimentação, atividade física, sono noturno, pelo intestino e pela escolha dos alimentos”, ressaltou.
Silvana Teixeira destacou a atividade física como sendo um hábito fundamental em razão do movimento. “Hoje, você ver homem de 90 anos praticando exercício físico e com alto rendimento. Isto tudo é um trabalho que, desde cedo, tem de ser orientado e praticado. Nesse sentido, a família desempenha um papel preponderante na orientação e educação para a prática de bons hábitos”, afirmou.
Qualidade de vida
Segundo a nutróloga, a prática regular de exercício físico é muito importante para se obter uma longevidade saudável e com qualidade de vida. “O movimento faz com que o sangue circule por todo o corpo, da ponta do pé até a cabeça. E isto vai fazer com que se tenha uma melhor absorção de alimentos e produção hormonal. Por isso, a prática regular de exercícios é fundamental”, explicou.
Para Silvana Teixeira, ter um bom sono, atividade física e praticar musculação são fatores indispensáveis para uma longevidade saudável. “Particularmente, para as mulheres, a prática da musculação é imprescindível porque leva a produção da irisina, que é um hormônio muito importante para garantir a saúde da mulher”, advertiu.
De acordo com Silvana, as mulheres, a partir dos 40 anos, podem adquirir qualidade de vida com mudanças comportamentais. “Comportamento alimentar, no sono, naquilo que faz durante o dia. O corpo e a alma andam juntos. Precisamos ter pensamentos positivos. Levantar-se de manhã com a gratidão. Estar satisfeita com você mesma e ser, sempre, grata a tudo e a todos são comportamentos que elevam a qualidade de vida e conduzem a uma longevidade saudável”, finalizou.
