sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Vereadores solicitam serviços de recuperação de vias em bairros de São Luís

 


Os pedidos foram encaminhados durante a sessão plenária da Câmara / 

A Câmara de São Luís encaminhou ao Governo do Estado e à Prefeitura de São Luís diversos pedidos de vereadores para serviços de recuperação de vias em bairros de São Luís. As solicitações foram encaminhadas na sessão ordinária do dia 22 de novembro, após aprovação no Plenário da Casa.

Ainda uma solicitação enviada por Antonio Garcez (Agir) ao Executivo Municipal, o Requerimento n.º 1130/23 pede a inclusão da Rua Cônego Frederico Chaves e da Travessa Zuleide Bogéa e demais vias localizadas na Alemanha no Programa Asfalto Novo. No Requerimento n.º 1220/22, Aldir Júnior (PL) solicita serviços de recapeamento asfáltico na Rua 12, no Residencial Primavera.


Na Indicação de n.º 362/23, o vereador Ribeiro Neto (Cidadania) solicitou ao governador Carlos Brandão que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) realizasse a recuperação asfáltica da Travessa da Paróquia Nossa Senhora da Divina Providência e na Rua Projetada, Unidade 201, no bairro da Cidade Operária. 


Já no Requerimento n.º 435/23, de Fátima Araújo (PCdoB), o pedido encaminhado ao prefeito Eduardo Braide (PSD), por meio Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), é para realizar uma operação de tapa-buracos nas ruas Daniel de La Touche e Princesa Isabel e, na Travessa Feliz, na Vila Palmeira.


O Requerimento n.º 031/23, da vereadora Rosana da Saúde (Republicanos), solicita serviços de terraplanagem, pavimentação asfáltica e manutenção do sistema de escoamento de água das ruas Ayrton Sena e do Poço, no Residencial Paraíso. De autoria de Álvaro Pires (PSDB), o Requerimento n.º 776/23 pede serviços de drenagem e pavimentação asfáltica na Rua Macieira, no bairro Primavera/ Coroadinho.

Por fim, no Requerimento n.º 1405/23, o vereador Domingos Paz (Podemos) pede o serviço de tapa-buracos e recapeamento das seguintes ruas do bairro Mauro Fecury I: Rua Silvio Tavares, Rua Tancredo Neves e Travessa Principal.






Texto: Mirlene Bezerra

FOTO Leonardo Mendonça

Febre aftosa: Maranhão e mais 06 estados terão a vacina suspensa em 2024


 Mais sete estados brasileiros vão ter a vacinação contra a febre aftosa suspensa a partir de abril de 2024. São eles: Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Segundo a pasta, a ideia é continuar com o programa de erradicação da doença no Brasil. 

O advogado especialista em direito animal Luciano De Paoli explica que a febre aftosa é uma doença que acomete animais de casco fendido — que o separa do chão —, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. Por não ter tratamento, o especialista conta que esses animais acabam prejudicados.

“Todos os animais diagnosticados com febre aftosa devem ser sacrificados a fim de evitar a disseminação da doença para outros animais. Então, o agricultor tem que se cercar de todos esses cuidados. Ter a vacinação em dia de todo gado, e fora isso, havendo a doença, separar em quarentena os animais que podem ser recuperados e aqueles que estão em estado avançado de doença”, destaca.

Conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a doença é causada por um vírus, com sete tipos diferentes, que pode se espalhar rapidamente, caso as medidas de controle e erradicação não sejam adotadas logo após sua detecção. Por isso, as ações de contenção precisam ser feitas com rigor. 

Para o médico veterinário, Lucas Edel, a vacinação contra a febre aftosa não precisa ser feita, porque o país apresenta um cenário favorável com relação à doença.

“A vacinação está em processo de suspensão não porque teve algum problema com a vacina, mas sim porque a gente não tem mais casos de febre aftosa no Brasil desde mais ou menos meados de 2000. Então, consequentemente, o Ministério da Agricultura entende que outras ações podem ser feitas, como fazer vigilância ativa para monitorar esses animais, que já poderia ser suficiente para deixar de vacinar”, analisa.

Interesse no mercado internacional

O advogado especialista em direito agrário Francisco Torma acrescenta outro fator para o Brasil ter interesse em suspender vacinação. “O mercado internacional valoriza mais a carne produzida em regiões, em lugares que são livres da febre aftosa sem vacinação”. Segundo Torma, isso acontece porque a presença da febre aftosa no rebanho demonstra que aquele rebanho não tem um trato veterinário adequado. 

“Em regiões onde a febre aftosa é muito comum, nós temos um indicativo de que os cuidados veterinários não são bons, que o manejo desse animal não é bom. Então se nós temos vacinação, nós podemos ter mascarado a situação, ou seja, o trato veterinário não é tão bom, o cuidado com rebanho não é tão bom, mas nós não temos a doença por conta da vacinação”, observa.

O especialista ainda acrescenta: “A partir do momento que eu consigo retirar a vacinação e tenho rebanho sem a presença da febre aftosa, isso significa ótimos tratos. Por conta disso, por conta desse certificado de bons tratos de animais, o mercado internacional paga mais por essa carne. Eles dão preferência por essa carne porque, justamente, essa certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação é um atestado de que a nossa carne é produzida com a melhor qualidade possível”, pontua.

Controle e fiscalização

O médico veterinário Lucas Edel lembra que programa tem diversas ações e recomendações que vão desde a atuação das secretarias de agricultura até os produtores. “Todos nós temos direitos e deveres, então, o produtor tem a responsabilidade, por exemplo, de notificar um médico veterinário quando surgir um caso suspeito de febre aftosa para efetuar os procedimentos necessários”, orienta.

O advogado Francisco Torma concorda e acrescenta: “Tudo tem ônus e bônus nesse mundo, então, nós temos o perigo de tirar a vacinação e um novo surto acontecer, o que seria terrível, porque nós não teríamos mais a vacina disponível para tratar essa doença, portanto, é por isso que se vai aos poucos, se vai com muito cuidado retirando a vacinação de alguns estados”, explica.

O especialista reforça a necessidade de políticas públicas adequadas e que funcionem para seguir com essa estratégia. “Precisamos de fiscalização das forças públicas para que essa suspensão da vacinação seja gradual e seja segura, para que daqui a algum tempo nós tenhamos todo o território nacional livre da febre aftosa, sem vacinação, o que vai ser muito importante para o nosso mercado pecuário”, avalia.

Os estados que serão contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe e pertencem aos blocos II, III e IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). Atualmente, no Brasil, apenas os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Sobre o programa

Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA) foi delineado para ser executado em um período de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026. Ele está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul. Um dos objetivos é substituir de forma gradual a vacinação, em todo o território brasileiro, mas sendo substituídas por ações desenvolvidas em âmbito municipal, estadual e nacional, com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), setor privado, produtores rurais e agentes políticos.



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Projeto institui taxa de controle da atividade de transporte ferroviário de recursos minerais

 Projeto institui taxa de controle da atividade de transporte ferroviário de recursos minerais

Projeto foi aprovado na sessão plenária realizada na manhã desta quinta-feira

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta quinta-feira (14), o Projeto de Lei 819/2023, de iniciativa do Poder Executivo, que institui a taxa de controle e monitoramento ambiental da atividade de transporte ferroviário de recursos minerais (TMTF). A matéria foi encaminhada à sanção.

Segundo o texto normativo, fica instituída a Taxa de Controle e Monitoramento Ambiental da Atividade Portuária envolvendo os recursos minerais minério de ferro e bauxita, cujo fato gerador passa a ser a entrada dos referidos recursos minerais no porto, no território maranhense.

A norma aprovada dispõe que o valor da TMTF corresponderá a 2.457,10 Unidades Fiscais de Referência do Estado do Maranhão (UFR-MA) para cada quilômetro quadrado de área de porto destinado à movimentação de minérios por mês.

Justificativa

Na mensagem de encaminhamento da matéria à Assembleia, o governador Carlos Brandão (PSB) justifica que a proposição visa alterar a Taxa de Controle e Monitoramento Ambiental da Atividade de Transporte Ferroviário de Recursos Minerais (TMTF), concentrando a atividade fiscalizatória nos danos ambientais causados pela movimentação portuária de recursos minerais, exercida primariamente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema).

A matéria altera a Lei 11.867, de 23 de dezembro de 2022, que institui a Taxa de Controle e Monitoramento Ambiental da Atividade de Transporte Ferroviário de Recursos Minerais.