quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

‘Diário da Manhã’ trata sobre o Programa Estadual do Artesanato Brasileiro

 ‘Diário da Manhã’ trata sobre o Programa Estadual do Artesanato Brasileiro

Carlos Martins, que é coordenador Estadual do PAB, com o jornalista Ronald Segundo, no programa ‘Diário da Manhã’

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Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quarta-feira (3), o coordenador Estadual do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), Carlos Martins, falou sobre a importância da iniciativa. Ele destacou que uma das riquezas do Maranhão é a diversidade cultural do seu povo e que o artesanato se caracteriza por ser uma expressão local única, que transmite nuances da história e tradições da população.

Ao explicar o objetivo do programa, Martins disse que o Governo do Estado, por meio do Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão (Ceprama), ao longo de 2023, deu suporte aos artesãos para impulsionar o empreendedorismo e a criação de empregos e renda, a partir das habilidades manuais de cada um deles.

Na conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, Carlos Martins contou ainda que o PAB foi criado pelo Governo do Maranhão, por meio da Lei n.º 10.402/2015, que instituiu o Programa Artesanato do Maranhão, sendo integrado à Secretaria de Estado do Turismo do Estado. “O Programa tem a finalidade de fortalecer e fomentar o desenvolvimento do artesanato maranhense de forma integrada com o turismo. O objetivo é melhorar as condições de vida do artesão, preservando os aspectos culturais do estado”, explico.

Outro destaque feito pelo coordenador foi a participação na Festa da Juçara, Expo indústria e Caravana Municipalista, o que impulsionou as vendas que no final de setembro, os artesãos participaram de um edital promovido pela Coordenação Estadual do PAB e exibiram cerca de 3.500 peças artesanais na 5ª Fenacce, em Fortaleza, com participação ativa.

“É sempre bom destacar que, mediante um mapeamento completo dos artesãos maranhenses, a coordenação do PAB incentiva e organiza o artesanato nos principais destinos turísticos do Maranhão, para manter um calendário de eventos que proporcione conhecimento, atualização, visibilidade e oportunidades de negócios”, ressaltou.

CNH: candidatos ganham mais tempo para concluírem processo de formação


Aqueles que desejam tirar a primeira habilitação e não conseguiram finalizar o processo de formação no tempo determinado vão ter mais uma oportunidade para concluir todas as etapas. O prazo foi prorrogado por mais 12 meses e se encerra em 31 de dezembro de 2024. Com a mudança, mais de 2 milhões de futuros motoristas serão beneficiados. A deliberação é do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

A formação de condutores possui várias etapas, que vão desde exames médicos, aulas teóricas e práticas até a realização de provas junto ao Detran para se habilitar ou adicionar nova categoria a sua habilitação. O candidato, normalmente, tem 12 meses para realizar todas as etapas: os exames, as aulas e provas de habilitação.

O advogado especialista em direito do trânsito Marcelo Araújo explica a decisão de prorrogar o prazo. “Esse pedido, essa reivindicação começou pelo Detran Paraná, que tinha 57 mil pendências de pessoas que não tinham conseguido encerrar o processo. E daí a AND, que é a Associação Nacional dos Detrans, corroborou com esse pedido, que estava acontecendo no Brasil todo”, informa.

Ele ainda complementa: “Haveria uma demanda que os Detrans não conseguiriam atender. Então, essa deliberação do CONTRAN é resultado de um pedido dos próprios Detrans para que não houvesse prejuízo para o cidadão”, reforça. Os departamentos de trânsito estaduais informaram ao CONTRAN dificuldades quanto ao agendamento das provas, principalmente as práticas. 

Segundo Marcelo Araújo, é importante que o candidato saiba desde logo que precisa realizar todo o processo em um determinado prazo. “Essa prorrogação é uma situação excepcional, mas que ele precisa sempre agendar, estar em paridade com a autoescola, o centro de formação no qual está fazendo a sua preparação, a sua instrução para não vir perder os prazos”, alerta.
 



Fonte: Brasil 61

Piso da Enfermagem: 2024 começa ainda sem acordo sobre salário da categoria

 

Os enfermeiros, técnicos em enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras de todo o país começam o ano de 2024 sem um acordo sobre a implementação do valor do piso salarial da categoria. Ao longo do ano de 2023, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi chamado pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) — que representa a categoria patronal de estabelecimentos privados de saúde —, para mediar a situação. Vários encontros foram feitos, mas sem solução.

No momento, ainda existe uma proposta em aberto no TST. Na última reunião, a CNSaúde entregou o documento ao tribunal, que já repassou para os profissionais do setor. No entanto, segundo informações do próprio TST, as entidades de representação dos trabalhadores da saúde ainda não responderam. Eles estão analisando o que foi sugerido, criando, assim, uma expectativa a respeito do assunto — se irá ou não ser encerrado definitivamente no ano que começa.

Na opinião do presidente da CNSaúde, Breno Monteiro, o problema já poderia ter sido resolvido se, desde o processo legislativo, existisse um cuidado para se identificar as possibilidades e a viabilidade para efetuar o pagamento. “O impacto era de mais de R$ 16 bilhões para o pagamento do piso e obviamente isso num custo muito alto, de acréscimo em folha de pagamento para o serviço de saúde — e a gente não conseguiu ainda”, pontua. 

A última proposta apresentada pela CNSaúde foi rejeitada pelo próprio TST. A entidade patronal sugeriu o parcelamento dos reajustes por um prazo de até 3 anos. Ela foi considerada, pelo tribunal, incapaz de atender aos interesses da enfermagem e descartada pelo TST sem passar pelos representantes da categoria. Os profissionais consideraram as negociações uma tentativa de protelar a remuneração aprovada como lei e integrada à Constituição.

Para o conselheiro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) Daniel Menezes, este ano precisa ser decisivo. Ele diz que não cabem mais tantas negociações. “Para 2024, a gente já sabe que está no orçamento da União o valor do custeio necessário, aquele instituído na medida provisória, na emenda 127, para fazer o repasse às instituições públicas, todos os entes federados, filantrópicas, santas casas e aqueles que atendem pelo menos 60% do SUS.”

O conselheiro reconhece que o ano de 2023 foi importante para a implementação do piso da categoria, mas admite que o cenário ainda não é favorável para todos. “A nossa expectativa é que a gente consiga fazer a implementação a 100%. Então, toda essa luta de 2023, ela continuará em 2024”, avalia.

Impasse no STF

A situação também foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), com o julgamento dos embargos de declaração referentes à decisão que estabeleceu critérios específicos para o pagamento do piso salarial dos profissionais da enfermagem. O plenário do STF concluiu, em sessão virtual, que a implementação do piso, em relação aos profissionais celetistas, em geral, deve ocorrer de forma regionalizada, por meio de negociação coletiva nas diferentes bases territoriais e nas respectivas datas-base.

Conforme a decisão, o entendimento foi que deve prevalecer o negociado sobre o legislado, tendo em vista a preocupação com eventuais demissões e o caráter essencial do serviço de saúde.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta sobre a importância de os gestores municipais continuarem atentos às novas orientações que podem decorrer após a decisão do STF. Segundo a CNM, com a rejeição dos embargos de declaração apresentados pela confederação, algumas questões não foram esclarecidas, a exemplo do custeio dos encargos legais, atualmente suportados pelos municípios e com impactos financeiros significativos que merecem atenção.

Na opinião do advogado especialista em direito da saúde Josenir Teixeira, a lei já existe há meses, a situação é bem delicada de se resolver. “Os trabalhadores querem receber exatamente o que a lei prevê e os empregadores não possuem dinheiro para pagar, sendo que o repasse do governo será insuficiente para isso”, avalia.  

Segundo a legislação e nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal, o piso é de R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros, R$ 3.325 para técnicas e técnicos e R$ 2.375, para auxiliares e parteiras.



Fonte: Brasil 61