terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Deputada Iracema Vale enaltece atuação do governador Brandão na segurança pública do estado

 Iracema Vale enaltece atuação do governador Brandão na segurança pública do estado

Presidente Iracema vale falou do trabalho realizado pelo governador Brandão na segurança pública do Maranhão

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), enalteceu, na sessão plenária desta terça-feira (20), a atuação do governador Carlos Brandão (PSB) no que se refere à segurança pública do Estado. A parlamentar destacou o Plano de Reestruturação de Delegacias de Polícia Civil como o maior programa de reconstrução e requalificação de delegacias do Maranhão.

“O governador está recuperando 77 delegacias e já entregou dez.. Além disso, há 600 novos policiais militares em curso. Ele está disposto, ainda, dependendo da autorização desta Casa, em nomear 50 delegados, 20 investigadores e dez peritos, o que irá alavancar muito mais o bom trabalho que já está sendo feito em nosso Estado”, afirmou Iracema Vale.

Segundo a parlamentar, a valorização dos profissionais reflete em muitos benefícios para a comunidade. “As delegacias estão sendo reformadas por meio de um projeto humanizado, tanto para atender a população de forma adequada quanto para proporcionar aos policiais um bom ambiente de trabalho. Parabenizo o governador pela sensibilidade e responsabilidade”, concluiu a chefe do Legislativo maranhense.


Vice-governador prestigia posse da nova vereadora de São Luís




O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), esteve nesta terça-feira, 20, na Câmara Municipal de São Luís, prestigiando a posse da nova vereadora, Professora Eva Barros (PSB), que assumirá um mandato de quatro meses, fortalecendo a bancada feminina na Casa, que passa a contar com sete mulheres.

Na oportunidade. Camarão, que também está secretário estadual de Educação, subiu à tribuna do parlamento para prestigiar a recém-integrante do Legislativo da capital. “Ter uma professora da Rede Pública Estadual como vereadora de São Luís é de um simbolismo ímpar para a história de nossa cidade. E que honra poder presenciar esse momento ao lado da amiga e companheira professora Eva Barros, que hoje assumiu o cargo na Câmara de Vereadores da capital”, declarou.

Para o vice-governador, a presença de uma mulher, que vem da área pedagógica na Câmara, só tende a dar mais visibilidade aos trabalhos do parlamento municipal de São Luís. “Eva representa a luta da classe docente de São Luís e do Maranhão, a luta por políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida de todos. Um salve à nova vereadora de São Luís, a professora Eva!”, conclamou camarão.

Além da novata Professora Eva, também compõe a bancada feminina na Câmara de São Luís, as vereadoras Fátima Araújo (PCdoB), Concita Pinto (PCdoB), Karla Sarney (PSD), Rosana da Saúde (Republicanos), Silvana Noely (Mais Brasil) e Creusamar Pinho (PT), contabilizando a maior representatividade de mulheres no Legislativo da capital maranhense.

                        Dengue Hemorrágica: o que é e quais os sinais de alerta?


                         A dengue hemorrágica, também chamada de dengue grave, é uma complicação da infecção causada pela dengue. Qualquer sorotipo do vírus da dengue, (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) pode causar a dengue hemorrágica. No entanto, no caso do DEN-2 o risco de apresentar essa complicação em uma segunda infecção é maior.

                        Segundo o infectologista Werciley Júnior, o vírus provoca uma reação inflamatória no corpo humano e altera os padrões de coagulação, provocando hemorragias e perda de líquidos.

                        “A dengue hemorrágica acontece devido à formação dos anticorpos. Esses anticorpos, em uma segunda infecção da dengue, induz uma resposta inflamatória. Uma resposta do corpo exagerada, que causa a produção de algumas substâncias que vão destruir as plaquetas e alterar a forma de coagulação. Com isso, faz o famoso extravasamento de líquido, ou seja, os vasos dilatam. Desidrata sem perder líquido, ou seja, ela acumula líquido em locais que não deveriam acontecer e evolui então dessa forma com desidratação e alterações da parte coagulação”, explica.

                        Segundo o infectologista, pessoas idosas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabete e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

                        “A dengue pode descompensar as doenças prévias, então automaticamente torna-se uma pessoa mais difícil de cuidar, porque você tem que compensar doenças preexistentes. Então, a doença crônica é um fator de risco, porque há chance de estável para ficar instável é muito grande”, ressalta.

                        Quais são os sintomas da dengue hemorrágica?  

                        Inicialmente, os sintomas são os mesmos da dengue clássica, como destaca o infectologista.

                        “Toda dengue começa de uma forma clássica, ou seja, com febre, dor no corpo, a chamada mialgia, artralgia, dor acima dos olhos, aquele cansaço. Evolui para dengue hemorrágica quando ela começa a ter os sinais de alerta, que seria sangramento tanto de gengiva quanto cutâneo, associado a sangramento ocular, sangramentos na urina, com dor abdominal, com aumento do fígado, do baço, que podem ser sinais de rompimento ou de alterações na função dele. E a evolução para desidratação, sangramentos visíveis e acúmulo de líquido onde não deveria”, diz.

                        A dona de casa Lígia Mara Machado, de 59 anos, do Paraná, teve dengue hemorrágica no fim do mês de janeiro. Ela conta que ficou internada por uma semana devido os sintomas da doença. 

                        “Fiquei basicamente uma semana sem conseguir comer nada. Mal conseguia tomar água, não conseguia comer. Passei muito mal. Meu corpo doía demais. Dores terríveis nos olhos, na cabeça, no corpo. Meus olhos estavam bem vermelhos. Eu tive muito sangramento na boca. Passei por dois médicos e o segundo médico mandou me internar no hospital porque disse que eu estava com meu fígado muito traumatizado — e não tinha outra maneira que de me tratar sem atendimento médico especializado”, relata.

                        Segundo o infectologista Werciley Junior, o diagnóstico e o tratamento precoce da dengue são fundamentais para uma recuperação mais rápida e para evitar complicações graves.

                        “Suspeitou de dengue, faça exames confirmando. O tratamento inicial é com um remédio bom e barato chamado hidratação. Então, se hidratar. Se não consegue se hidratar, tem náusea, vômitos, tem diarreia, não consegue se alimentar, aí, sim, fazer hidratação venosa e medicações sintomáticas. Quando você evolui para sangramento, você pode usar medidas para tentar controlar o sangramento. O diagnóstico rápido com hidratação adequada é o que evita a dengue evoluir para uma forma mais grave”, completa.

                        Segundo estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, o Brasil registrou cerca de 1.474 são de dengue grave a dengue hemorrágica. O país é o segundo na América Latina com o maior número de casos mais graves, ficando somente atrás da Colômbia, com 1.504 casos.  

                        Dengue no Brasil 

                        Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 555.583 casos prováveis da doença neste ano. Foram confirmadas 90 mortes pela doença e mais 381 estão sob investigação.

                        Os estados que apresentam mais casos prováveis da doença são Minas Gerais, (181.123 casos prováveis), São Paulo, (86.863), Distrito Federal, (66.538) e Paraná, com (57.508 casos prováveis de dengue). A incidência da doença é maior em Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e no Acre, estados que já declararam emergência para a dengue. 

                        Para o controle da dengue, o infectologista destaca que são necessárias diversas ações em várias frentes, inclusive com a vacinação.

                        “O controle da dengue você pode ter ações do ponto de vista coletivo, que é tentar reduzir a população de mosquito, que pode ser com fumacê, evitar os criatórios. Temos a parte de prevenção, com uso de repelente e da vacina. A vacina acaba sendo uma maneira de prevenir, mas vacinar no meio do surto a gente vai ter pouco impacto. A partir do próximo ano, sim, a gente observará um impacto da vacina na quantidade de infecções”, completa.

                        A vacinação contra a dengue para crianças entre 10 a 11 anos já iniciou em Goiás, Bahia, Maranhão, São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados selecionados devem receber as primeiras remessas da vacina até a primeira quinzena de março.