segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Brandão entrega primeiros carrinhos do Minha Renda Praia a vendedores de ostras que atuam na orla da Grande São Luís

 

– Governador e a primeira-dama do Maranhão Larissa Brandão, durante a entrega dos carrinhos do Minha Renda Praia (Foto: Rodrigo Ribeiro). 

“Trabalho há mais de 15 anos como ostreiro e foi a primeira vez que o poder público deu esse incentivo para gente. Isso nunca tinha acontecido”, declarou o vendedor de ostras Luís Sérgio Ribeiro, um dos primeiros beneficiários do programa estadual Minha Renda Praia. Neste domingo (23), na Praia do Araçagy, em São José de Ribamar, município da Grande Ilha de São Luís, o governador Carlos Brandão entregou os primeiros carrinhos a 20 ostreiros cadastrados no programa.

Fruto de ação conjunta entre as secretarias de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) e de Administração Penitenciária (Seap), o Minha Renda Praia é um programa de inclusão socio produtiva que oferta melhores condições de comercialização a profissionais que atuam com venda informal na orla maranhense.

“Esta é mais uma edição do programa Minha Renda, dessa vez, Minha Renda Praia. Fizemos uma ampla discussão dentro da Seap e da Sedes. Quem confecciona os carrinhos são os internos. Tivemos que ouvir a associação dos ostreiros, para que a gente fizesse da melhor maneira, no melhor padrão, para que eles vendam seus produtos com higiene e qualidade”, ressaltou o governador Carlos Brandão, que participou da agenda acompanhado da primeira-dama do Maranhão, Larissa Brandão.

Os equipamentos são produzidos por mão de obra carcerária, ação que auxilia no processo de ressocialização e na remição da pena de prisão de apenados da Justiça. Além dos carrinhos, os beneficiários receberam fardamento oficial do programa, composto por chapéus com abas e camisas com proteção ultravioleta (UV).

– Brandão entrega primeiros carrinhos do Minha Renda Praia a vendedores de ostras que atuam na Praia do Araçagy (Foto Rodrigo Ribeiro)

A ideia é proporcionar equipamentos adequados para a comercialização, garantindo maior higiene, segurança e eficiência no transporte e armazenamento dos produtos. Os primeiros beneficiários do Minha Renda Praia receberam carrinhos para o transporte e armazenamentos adequados das ostras.

A primeira etapa do programa alcançou ostreiros, mas a estratégia também beneficiará vendedores informais de queijo grelhado, bebidas, camarão, ovos de codorna, frutas, picolés e sorvetes.

“Não tenho dúvida que isso terá uma enorme repercussão na praia, não só pela venda, mas também pela qualidade do produto, com mais higiene e melhores condições sanitárias, atendendo bem os clientes”, sublinhou Brandão.

*Fomento ao empreendedorismo nas praias*

Os motes da iniciativa são fortalecer a economia informal e fomentar o empreendedorismo na região litorânea do Maranhão. O Minha Renda Praia oferece infraestrutura para a melhoria das condições de trabalho, com a expectativa de impacto positivo na renda dos vendedores e na experiência dos consumidores, incluindo a dos turistas que visitam as praias maranhenses.

“É um projeto discutido com os vendedores de ostra aqui na região, onde fizemos esses primeiros protótipos. As primeiras 20 unidades estarão em estudo neste primeiro mês, e logo em seguida, vamos distribuir em todo o litoral do Maranhão. É uma atividade econômica importante, o turista vem e já procura ostra de qualidade aqui”, detalha o titular da Sedes, secretário Paulo Casé.

*Qualificação e melhores condições de trabalho*

Os protótipos do Minha Renda Praia desenvolvidos pelo Governo do Maranhão são de fácil manuseio, resistentes e compactos, permitindo que os ambulantes exerçam suas atividades com mais segurança e eficiência. Cada carrinho tem custo unitário de R$ 708,56, mas o governador lembrou que, além dos equipamentos, os beneficiários do Minha Renda Praia também passam por capacitação e, assim que concluem a formação, recebem um incentivo único de R$ 500,00 para iniciar o negócio.

“Teremos outros modelos que estamos desenvolvendo para vender milho-cozido, queijo assado, picolé, sorvete e frutas, ou seja, tudo aquilo que pode ser vendido na praia. Estamos fazendo a capacitação deles [beneficiários], para ter o melhor aproveitamento. O governo financia R$ 500,00 para o capital de giro, para que eles comprem a matéria-prima”, explica Brandão.

Assim como o vendedor de ostras Luís Sérgio Ribeiro, que citamos no início desta reportagem, o “xará” dele, o ostreiro Luís Antonio Garcêz também festejou a entrega do equipamento. Ele conta que sempre carregava muito peso durante as vendas e os carrinhos garantem melhor qualidade de trabalho para os ambulantes.

“Esse é meu trabalho e a praia é o nosso escritório. Daqui que tiramos o sustento da nossa família, essa é a nossa renda principal. Goste dos carrinhos, estão ‘top’. A gente carregava muito peso, cansa a nossa coluna e o ombro e esse carrinho é ‘mil grau’. O governador está de parabéns”, celebrou o ostreiro Luís Antonio Garcêz.

Saúde mental de adolescentes: mais de três horas por dia em comportamentos sedentários piora o quadro

Um estudo publicado no Journal of Adolescent Health, que analisou dados de mais de 3,6 mil jovens dos 14 aos 17 anos, aponta que adolescentes que passam mais de três horas por dia em comportamentos sedentários têm maior risco de enfrentarem problemas de saúde mental no futuro. Em contrapartida, a exposição moderada às telas (entre 60 e 119 minutos por dia) dedicada a atividades educacionais, como fazer o dever de casa ou assistir aulas, foi considerado um fator “protetor”, associado a menor sofrimento mental.

Entre os comportamentos sedentários estão jogar videogame, ler por lazer ou ficar muito tempo distraído com telas.

Segundo a Agência Fapesp, muitos estudos têm demonstrado que a falta de atividade física, principalmente associada ao uso mais de dispositivos eletrônicos, contribui para o aumento de problemas de saúde, por exemplo, como obesidade e doenças cardiovasculares – além de impactos à saúde mental, com aumento de sentimentos ligados à ansiedade e depressão, por exemplo.

Pesquisa 

O estudo foi realizado no Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College London, no Reino Unido, e analisou informações de 3.675 adolescentes que integram o Millennium Cohort Study. O projeto acompanha crianças que nasceram entre os anos 2000 e 2002 e possui uma ampla base de dados.

As análises de informações sobre comportamentos sedentários foram coletadas em dois momentos: quando os jovens tinham 14 anos e depois aos 17 anos. Na primeira etapa, eles preencheram um diário registrando as atividades que faziam a cada dez minutos, categorizadas em contextos como: atividades físicas no geral, tempo que passavam dormindo, tempo de tela baseado em lazer, tempo de lazer sem tela e comportamento sedentário educacional.

Aos 17 anos, os adolescentes participantes relataram seu sofrimento psicológico em um questionário com seis perguntas sobre seus sentimentos.

André de Oliveira Werneck, autor do artigo, doutorando no Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), conforme a Agência Fapesp, explica que devido ao fato de a pesquisa basear-se em respostas registradas em um diário, há um diferencial ao estudo que torna seus resultados mais relevantes.

Após cruzar as informações, os pesquisadores constataram que os jovens passavam uma média de quatro horas envolvidos em comportamento sedentário educacional, como escola e tarefa de casa, e cerca de três horas por dia em comportamentos sedentários com uso de tela e sem tela. Conforme o estudo, os jovens que ficavam mais de 180 minutos por dia em telas para lazer foram associados a maior sofrimento psicológico aos 17 anos.

Já aqueles que passavam mais de três horas por dia lendo por lazer (especificamente os meninos) também relataram mais sofrimento mental.

O autor disse à Agência Fapesp que o principal achado do estudo, levando em conta os contextos gerais, é que o maior tempo de lazer, especificamente em videogames, foi associado à piora no sofrimento psicológico. Por outro lado, o maior tempo dedicado a atividades educacionais foi associado a menor sofrimento.

Para minimizar os impactos psicológicos negativos, a partir das descobertas, os pesquisadores indicam algumas intervenções que poderiam ajudar, como estabelecer limites para o tempo de tela de lazer a menos de três horas por dia e incentivar atividades de tela mais educacionais e estruturadas em vez de lazer passivo.

Com informações da Fapesp.


 

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Maranhão no Campo’ – Presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão destaca ações desenvolvidas pela entidade

‘Agência Assembleia

O  presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão, Sérgio Delmiro, destacou, em entrevista ao programa ‘Maranhão no Campo’ deste sábado (22), na TV Assembleia, as ações da entidade na defesa da categoria e a sua paixão pela agronomia.

“Não é difícil explicar essa paixão, no meu caso, pois já nasci na roça, no município de Santo Antônio dos Lopes, em uma família do campo, da agricultura familiar. Mudei para a cidade e fui fazer o curso de técnico agrícola, no Colégio Agrícola de São Luís. Após isso, ingressei na faculdade de Engenharia Agronômica, na Uema. Depois, fui fazer agronomia no Rio de Janeiro. Desde muito novo, minha vida é em prol da agronomia”, afirmou.

De acordo com Sérgio Delmiro, o papel da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão é contribuir com o profissional que lida com agricultura rural no Estado. Ele falou ainda sobre a importância da qualificação dos profissionais para enfrentar o mercado de trabalho aberto pelos novos projetos que se instalam no Maranhão.

“O desafio agora é para os profissionais formados no Estado enfrentarem a concorrência nos projetos agrícolas desenvolvidos no Maranhão. Mas estão gerando oportunidade de emprego, novas vagas no mercado. Não falo só da agricultura, mas também de todo setor agropecuário. É preciso qualificação para enfrentar os que chegam” assegurou.

Na entrevista ao apresentador Mário Porto, o agrônomo enfatizou ainda que a entidade está aberta a contribuir com a categoria, principalmente no Maranhão, e que existem entidades que possuem como principal função  executar a capacitação no setor rural do Maranhão.