domingo, 9 de março de 2025

Dr. Ajuda: como é feita a prevenção do câncer de mama?

O câncer de mama é um problema grave e muito frequente, estima-se que 1 em cada 8 mulheres vai ter que lidar com o câncer ao longo da vida, só no Brasil, mais de 60 mil mulheres são diagnosticadas com a doença todo ano. 

 

Existem dois tipos de prevenção que devem ser feitas para o câncer de mama: prevenção primária e secundária.

  • Prevenção primária: Tem o objetivo de evitar o desenvolvimento da doença;
  • Prevenção secundária. Tem o objetivo de orientar sobre como fazer o diagnóstico precoce.

 

Quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, menor a necessidade de tratamentos complexos e principalmente, maior a chance de cura. Conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia, toda mulher com mais de 40 anos deve fazer a mamografia todo ano, sempre que possível. 

 

Como é feita a mamografia?

A mamografia é um raio-x específico da mama, para ter melhor avaliação do conteúdo da mesma, ela precisa ser comprimida. Geralmente a paciente fica em pé, com as mamas apoiadas em uma placa, então são comprimidas, uma por vez, para a realização da imagem. Com o exame é possível identificar microcalcificações suspeitas, nódulos, assimetrias, distorções, etc., todas as características que podem sugerir a presença do câncer de mama. 

 

Para a classificação das lesões de mama, é utilizada uma padronização chamada birads, ela é super importante na orientação de qual deve ser o próximo passo no tratamento. 

  • Birads 1 e 2: são para exames normais ou achados benignos;
  • Birads 3: alterações provavelmente benignas, essas pacientes devem realizar o próximo controle em seis meses para avaliar a estabilidade do que foi achado;
  • Birads 4: alteração suspeita, esta deve ser complementada com a biópsia, a chance de ser câncer é muito variável, entre 2 a 95%, ou seja, não se pode deixar de realizar a biópsia, mas pode não ser câncer; 
  • Birads 5: alteração com alta suspeita para câncer de mama, também precisa ser feita a biópsia;
  • Birads 0: exame inconclusivo, precisa ser complementado, pois não conseguiu concluir se está tudo bem ou se há alguma lesão. A complementação pode ser feita com uma nova mamografia, ultrassom e até ressonância.

 

Se você fez a mamografia e não teve alteração nenhuma, mesmo assim deve realizar o exame no ano seguinte, pois o câncer ainda pode aparecer nesse espaço de tempo; por isso, é recomendado o exame anual. Apenas em duas situações isso deve ser diferente, na primeira é se você apresentar os seguintes sintomas:

  • Uma das mamas começou a ficar maior do que a outra;
  • Uma papila, a qual é o bico do peito, que era para fora, entrou;
  • A pele da mama apresenta uma mancha vermelha, uma área mais espessa;
  • Ao apalpar a mama percebeu a presença de um nódulo, caroço ou até mesmo uma área mais retraída, ou afundada;
  • O aparecimento de um caroço na axila que não melhora com o passar do tempo.

 

Nessas situações, você deve procurar o médico quanto antes, esses sintomas podem estar associados ao câncer e é fundamental não perder tempo.  A segunda situação são os casos especiais, em que se deve fazer a mamografia antes dos 40 anos, mulheres com alto risco para o câncer de mama:

  • Mulheres com antecedentes, familiar com diagnóstico, dependendo da idade em que o familiar apresentou o câncer, pode ser indicado iniciar o exame antes dos 40 anos;
  • Quando é encontrado um nódulo na mama;
  • Pacientes que realizaram a biópsia mamária com resultados com células atípicas.

 

O que fazer para evitar o câncer de mama?

A medicina não conhece ao certo a causa do câncer de mama, mas sabe-se que ao seguir algumas práticas e realizar o diagnóstico precoce, a taxa de prevenção e de cura aumentam. Para isso, é essencial ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos, manter as consultas em dia e realizar exames de mamografia regularmente.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no YouTube

 

Morador grava vídeo falando do avanço nas obras da Travessia da Baixada, que ligará Anajatuba a São João Batista


O trecho da gravação é de São João Batista até o Rio Mearim, são mais de 30 km.


O outro trajeto, com mais 15 km de Anajatuba até o Rio Mearim também está bem adiantado, e a estrada já chegou às margens do rio. A previsão é que após as chuvas seja feita a pavimentação asfáltica.

Após a entrega dos dois trechos a travessia será feita de balsa, até a conclusão de uma ponte, que está em execução do lado de São João Batista.

 A obra é um marco no governo Brandão para a Baixada Maranhense, e vai reduzir tanto o percurso para chegar na região quanto a grande procura pelos serviços de ferryboat. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2025. 

VEJA O VÍDEO:




BLOQUEADOS FPM: dos 18 municípios bloqueados para recebimento dos recursos, 11 são do RJ


 União repassa, nesta segunda-feira (10), a primeira parcela de março do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante, que corresponde a R$ 5,7 bilhões, é destinado aos municípios brasileiros. Porém, algumas prefeituras podem deixar de receber recursos do fundo, por comporem a lista do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAF).

Até o último dia 6 de março, 18 cidades estavam nesse grupo. A maioria pertence ao estado do Rio de Janeiro, que contava com 11 municípios bloqueados. Entre eles estavam Itaguaí, Rio Bonito, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Saquarema. Confira a lista completa:

  1. DOMINGOS MARTINS (ES)    
  2. SIMOLÂNDIA (GO)    
  3. SANTA BÁRBARA DO TUGÚRIO (MG)    
  4. MIRANDA (MS)    
  5. ALTÔNIA (PR)    
  6. MANOEL RIBAS (PR)    
  7. BARRA MANSA (RJ)    
  8. CABO FRIO (RJ)    
  9. CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)    
  10. CARAPEBUS (RJ)    
  11. CONCEIÇÃO DE MACABU (RJ)    
  12. ITAGUAÍ (RJ)    
  13. RIO BONITO (RJ)    
  14. SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (RJ)    
  15. SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA (RJ)    
  16. SÃO JOSÉ DE UBÁ (RJ)    
  17. SAQUAREMA (RJ)    
  18. LAGOA VERMELHA (RS)

A lista é formada por entes que apresentam alguma pendência financeira, fiscal ou administrativa e, portanto, ficam impedidos de receber valores da União. É o que explica o especialista em orçamento público, Cesar Lima.

“Os municípios recorrentemente bloqueados no SIAF, muito provavelmente, estão aí com débitos não honrados perante a União. Sejam eles previdenciários ou mesmo relativos a empréstimos, tomados com a garantia da União. Então, a saída para que isso se resolva é que esses entes busquem regularizar sua situação frente à União, com o pagamento das dívidas e o ajuste das contas previdenciárias”, pontua. 

Essas cidades ficam impossibilitadas de receber os repasses do FPM até que regularizem a situação. O bloqueio pode complicar o caixa das prefeituras, já que os valores são fundamentais para fechar as contas, por serem a principal fonte de renda dos municípios, principalmente dos menores.