segunda-feira, 21 de abril de 2025

UCRÂNIA: Salário de até R$ 25 MIL, treinamento com drones e armamento de ponta, estão recrutando militares estrangeiros e brasileiros estão embarcando nessa

 

Brasileiros na guerra? Ucrânia oferece até R$ 25 MIL por mês para quem topar pegar em armas! Saiba como se alistar, o que esperar do campo de batalha e os riscos de ser um militar estrangeiro!

Desde o início do conflito entre Ucrânia e Rússia, o mundo assiste a uma guerra prolongada e devastadora. Com mais de três anos de enfrentamentos, destruição e perdas humanas, a Ucrânia vem ampliando seus esforços para reforçar suas tropas. Entre as estratégias adotadas, destaca-se a intensificação do recrutamento de militares estrangeiros, com especial atenção para voluntários vindos de países como o Brasil. A proposta é direta: oferecer altos salários, treinamento especializado e benefícios atrativos a quem estiver disposto a lutar ao lado das Forças Armadas ucranianas.

Neste contexto, cresce o número de brasileiros que veem na guerra uma oportunidade única. Seja por ideologia, desejo de aventura ou motivação financeira, a presença de militares brasileiros no front se tornou uma realidade incontornável.

A nova campanha de alistamento militar internacional

A campanha de recrutamento lançada pela Ucrânia tem se expandido para além do continente europeu. Com vídeos institucionais em diversos idiomas e apelos diretos nas redes sociais, o governo de Volodymyr Zelensky busca atrair combatentes de diferentes nacionalidades. Os interessados são incentivados por promessas de estabilidade financeira: um salário mensal de até 4.500 dólares (aproximadamente R$ 25 mil), alojamento, alimentação, vestuário militar e acesso a armamento moderno.

Além disso, os novos militares estrangeiros têm direito a treinamento de alta complexidade, que vai desde o uso de drones até técnicas de primeiros socorros em zona de combate. A mensagem principal da campanha é clara: a guerra precisa de gente preparada e disposta, e o campo de batalha está aberto para quem quiser atender ao chamado.

Apesar dos atrativos, a Ucrânia impõe uma série de exigências. Os voluntários devem ter entre 18 e 60 anos, estar fisicamente aptos, sem antecedentes criminais e dispostos a custear sua viagem até o território ucraniano — já que o governo não cobre as despesas de deslocamento nem oferece vistos especiais.

O risco real: Militares brasileiros já caíram em combate

Embora o número oficial de brasileiros que ingressaram na Legião Internacional não seja confirmado, estima-se que pelo menos 40 estejam atualmente envolvidos em missões na Ucrânia. O Itamaraty já reconheceu a morte de 12 brasileiros desde o início da guerra, sendo o caso mais recente o de Murilo Lopes Santos, morto em combate no leste do país.

Murilo Lopes Santos, de 26 anos, morreu em combate na Ucrânia 

A realidade enfrentada por esses militares voluntários é bem diferente do que muitos imaginam. O campo de batalha exige resistência física e psicológica: longos períodos sem dormir, exposição ao frio extremo, fome e o risco constante de morte. Para alguns, esse cenário brutal contrasta com a ideia inicial de heroísmo e propósito.

Um dos depoimentos presentes no site oficial da campanha é o de “JC”, um brasileiro com experiência militar anterior que luta na Ucrânia desde fevereiro de 2023. Segundo ele, a guerra exige preparação total e uma mentalidade resiliente. Sua fala, embora motivacional, serve também como alerta para os que cogitam se alistar sem plena consciência das consequências.

Militares e o dilema moral: Vale a pena lutar em uma guerra que não é sua?

A questão ética em torno da participação de estrangeiros em conflitos armados alheios é amplamente debatida. Para muitos, a guerra na Ucrânia representa um chamado de justiça, liberdade e solidariedade internacional. Para outros, é um risco desnecessário, especialmente quando o envolvimento não tem respaldo direto do governo do país de origem.

O Brasil, oficialmente, mantém uma postura neutra. O governo federal não incentiva nem proíbe a participação de seus cidadãos no conflito. No entanto, a ausência de apoio diplomático ou consular no caso de prisões, ou mortes pode tornar a situação ainda mais delicada para os voluntários.

Além disso, existe um dilema pessoal que muitos enfrentam: vale a pena arriscar a vida por um conflito distante, quando há combates diários acontecendo dentro do próprio Brasil? As forças policiais brasileiras, especialmente as militares, enfrentam batalhas diárias contra organizações criminosas fortemente armadas. A carreira na segurança pública, embora perigosa, oferece estabilidade jurídica e social dentro do território nacional.

Carreira militar no Brasil: um caminho alternativo para os interessados em combate

Para quem busca um propósito de vida, adrenalina e um senso de missão, a carreira nas forças de segurança nacionais pode ser uma opção mais viável. As polícias militares e civis atuam em ambientes extremamente hostis, enfrentando ameaças reais diariamente, especialmente nas grandes cidades brasileiras.

O ingresso nessas instituições exige preparação física e intelectual, mas oferece, em contrapartida, formação continuada, salário fixo e possibilidade de crescimento profissional. Outro ponto importante: diferentemente do Exército ucraniano, as forças militares brasileiras não impõem idade máxima para ingresso em determinados cargos, especialmente na Polícia Civil.

Além disso, o combate em solo nacional permite ao profissional manter laços familiares e sociais, sem a complexidade de atuar em um país estrangeiro, com idioma e cultura distintos, além do risco de ser capturado ou morto sem qualquer tipo de suporte consular.

Uma escolha de vida com consequências irreversíveis

O alistamento de estrangeiros no exército ucraniano representa uma oportunidade para muitos — seja por convicção, pela possibilidade de altos rendimentos ou pela busca de um novo rumo de vida. No entanto, essa escolha deve ser feita com extrema cautela. A guerra não é uma aventura. É um ambiente de destruição, dor e perdas irreparáveis.

Para os brasileiros que cogitam essa decisão, é essencial pesar os prós e contras, analisar o impacto emocional e físico, e considerar alternativas dentro do próprio país. As carreiras nas forças militares e policiais brasileiras podem representar uma solução para quem busca disciplina, coragem e desafios, sem necessariamente cruzar fronteiras e arriscar tudo em uma guerra que não é sua


domingo, 20 de abril de 2025

Líder nos golpes bancários, Whatsapp aparece um primeiro lugar no ranking das fraudes

 

Em 2024, os brasileiros enfrentaram um aumento significativo nas fraudes financeiras, com golpes bancários que usam a criatividade e a tecnologia para fazerem vítimas. Apesar do investimento bilionário em cibersegurança — que chegou a R$ 5 bilhões em 2024 — segundo Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da FEBRABAN, o WhatsApp, principal aplicativo de troca de mensagens usado pelos brasileiros, é o canal também mais usado por criminosos para aplicar fraudes.

A seguir, conheça os 10 golpes mais comuns aplicados contra clientes bancários em 2024, conforme levantamento da FEBRABAN:

1. Golpes do WhatsApp (153 mil casos): O criminoso consegue o número e nome da vítima e tenta ativar o WhatsApp dela em outro celular. Para isso, precisa do código enviado por SMS. Fingindo ser de uma empresa conhecida da vítima, ele solicita esse código pelo WhatsApp, dizendo que é para uma verificação ou atualização.

Como se proteger: Ative a “Verificação em duas etapas” no WhatsApp. Assim, uma senha extra será exigida para acessar sua conta. Nunca compartilhe essa senha ou códigos recebidos por mensagem.

2. Golpe da falsa venda (150 mil casos): Golpistas criam sites falsos que imitam lojas virtuais, divulgam promoções enganosas por e-mail, SMS e WhatsApp e também criam perfis falsos nas redes sociais.

Como se proteger: Desconfie de ofertas muito abaixo do preço de mercado, promessas exageradas e lojas com poucas opções de pagamento ou presença recente nas redes. Evite clicar em links suspeitos e prefira comprar em sites confiáveis e conhecidos.

3. Golpe da falsa central telefônica/falso funcionário (105 mil casos): O golpista finge ser funcionário do banco ou empresa conhecida e diz que há problemas na conta. Ele pede dados pessoais e orienta a vítima a fazer transferências para "resolver" a situação.

Como se proteger: Nunca forneça informações por telefone ou mensagem sem confirmar a origem. Bancos não pedem senhas, dados ou transferências para corrigir supostos erros. Em caso de dúvida, desligue e entre em contato com o banco pelos canais oficiais.

4. Phishing ou pescaria digital (33 mil casos): Nesse tipo de golpe, o bandido tenta roubar seus dados por meio de e-mails, mensagens ou sites falsos que parecem confiáveis.

Como se proteger: Evite clicar em links desconhecidos, mantenha seus dispositivos atualizados e, em caso de dúvida, entre em contato direto com seu banco.

5. Golpe do falso investimento (31 mil casos): Grupos falsos criam empresas e perfis em redes sociais para atrair vítimas com promessas de investimentos rápidos e muito lucrativos. Usam depoimentos forjados e, às vezes, até pagam pequenos valores no início para ganhar confiança. Depois, somem com o dinheiro após convencer a vítima a investir mais.

Como se proteger: Desconfie de lucros fáceis e altos demais. Pesquise a empresa, veja se é autorizada a operar e fuja de pressões para decidir rápido. Cuidado com anúncios e contatos em redes sociais.

6. Golpe da troca de cartão (19 mil casos): Vendedores mal-intencionados observam sua senha e trocam seu cartão por outro na hora da devolução. Com isso, usam seu cartão verdadeiro para fazer compras.

Como se proteger: Sempre confira o valor na maquininha, use você mesmo o cartão e verifique se devolveram o seu. Nunca entregue o cartão para outra pessoa.

7. Golpe do falso boleto (14 mil): Criminosos falsificam boletos e trocam os dados bancários para desviar o pagamento.

Como se proteger: Antes de pagar, confira se o nome, CPF ou CNPJ do beneficiário bate com o que está no boleto. Se algo parecer errado, não finalize a operação e entre em contato com a empresa.

8. Golpe da devolução do empréstimo (8 mil casos): Usando seus dados, golpistas fazem um empréstimo em seu nome e depositam o valor na sua conta. Depois, fingem ser do banco e pedem que você devolva o dinheiro via Pix ou boleto.

Como se proteger: Nunca transfira valores sem confirmar com o banco pelos canais oficiais. Em caso de dúvida, fale diretamente com a instituição.

9. Golpe da mão fantasma (5 mil): Um falso funcionário do banco liga dizendo que houve um problema na sua conta e pede que você instale um aplicativo para "resolver". Ao instalar, o golpista acessa seus dados do celular.

Como se proteger: Desconfie e desligue. Depois, entre em contato com seu banco pelos canais oficiais, usando outro telefone.

10. Falso motoboy (5 mil casos): O golpista se passa por funcionário do banco e diz que seu cartão foi clonado. Ele pede que você corte o cartão ao meio, digite a senha no telefone e aguarde um motoboy para pegar o cartão para "perícia". O que o cliente não sabe é que, mesmo cortado, o chip do cartão pode ser usado para transações.

Como se proteger: Desconfie. Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia alguém para buscá-lo. Desligue e ligue diretamente para o banco para confirmar se houve algum problema.

Dicas para se proteger que valem para todos os golpes:

  • Nunca compartilhe senhas ou dados pessoais por telefone, ou mensagens.
  • Desconfie de ligações ou mensagens solicitando informações sensíveis.
  • Ative a verificação em duas etapas em aplicativos e serviços online.
  • Evite clicar em links suspeitos ou fornecidos por fontes desconhecidas.
  • Em caso de dúvida, entre em contato com o banco pelos canais oficiais.

A conscientização e a adoção de práticas seguras são fundamentais para evitar ser vítima de golpes financeiros.

sábado, 19 de abril de 2025

Serviço Militar Feminino já registrou 27,5 mil alistamentos; inscrições vão até 30 de junho


Inédito no Brasil, o alistamento para o Serviço Militar Inicial Feminino está com as inscrições abertas desde janeiro. Até o dia 4 de abril, um total de 27.511 mulheres se alistaram em todo o país. O prazo segue até 30 de junho, com 1.500 vagas abertas para as pessoas do sexo feminino que completam 18 anos em 2025 e sonham entrar para a corporação como soldados.
 

Para serem aprovadas, as candidatas precisam atender os critérios estabelecidos, como idade, peso, altura e força. Após o alistamento, será realizada a seleção e, depois, a incorporação às Forças Armadas. Para as mulheres, o serviço militar se torna obrigatório a partir do momento da admissão. Sendo assim, as selecionadas ficam obrigadas a prestar o serviço militar pelo período de um ano, em 2026.

As candidatas não precisam ter formação educacional complementar, e o procedimento é gratuito, ou seja, não há pagamento de nenhuma taxa. Depois do cumprimento do serviço militar, as primeiras mulheres vão receber o Certificado de Reservista no Brasil. Em caso de guerra, elas estarão aptas a atender uma eventual convocação.

Para a primeira turma, o Ministério da Defesa disponibilizou 1.465 vagas em diversas regiões do país, sendo 1.010 para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha. Os postos estão distribuídos em 28 cidades de 13 estados, além do Distrito Federal. Depois do serviço prestado, as mulheres vão para a reserva não remuneratória.

No Dia do Exército, comemorado em 16 de abril, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que a imparcialidade e o profissionalismo sempre devem nortear as ações e destacou que, a partir de 2026, as mulheres serão incorporadas à força terrestre. O militar ainda sugeriu ao governo federal “atenção redobrada” em investimentos na área da Defesa.

“A partir do próximo ano, refletindo nosso compromisso com a igualdade de oportunidades, as mulheres também serão incorporadas à Força Terrestre. A implementação do Serviço Militar Inicial Feminino reforça o alicerce fundamental da defesa de nossa nação, bem como destaca a confiabilidade em nossa instituição, haja vista terem sido contabilizados, até a presente data, cerca de 30 mil alistamentos de mulheres”, afirmou Paiva.

Antes, o ingresso de mulheres no serviço militar era majoritariamente por concursos públicos para cargos específicos de nível superior, como medicina, engenharia e direito. Atualmente, as Forças Armadas contam com 37 mil mulheres - cerca de 10% de todo o efetivo.