sábado, 3 de maio de 2025

EM ALTA: COVID 19 BRASIL RECEBE MAIS DE 1,3 MILHÃO DE DOSES

O Ministério da Saúde recebeu na quinta-feira (1º) um novo reforço para a imunização contra a Covid-19: mais de 1,3 milhão de doses de vacina, destinado à população adulta. O lote faz parte da primeira entrega de um total de 7,4 milhões de doses previstas. A distribuição para os estados e o Distrito Federal começará já na próxima semana.

Para este ano, a estimativa do ministério é aplicar mais de 15 milhões de doses. A vacinação segue recomendada para grupos prioritários, como crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, ribeirinhos e quilombolas. Adultos que ainda não tomaram nenhuma dose também devem buscar a imunização.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a agilidade no processo de entrega, que levou apenas 14 dias, superando até mesmo os prazos registrados durante o período mais crítico da pandemia. “Essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia. Isso mostra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde”, afirmou.

Vacina para os próximos dois anos

Essa remessa integra uma aquisição maior, com previsão de fornecimento de 57 milhões de doses ao longo de dois anos. O contrato firmado prevê entregas em etapas, conforme a demanda populacional, garantindo o acesso às versões mais recentes das vacinas, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A responsabilidade de repassar os imunizantes aos municípios ficará a cargo dos governos estaduais.

O contrato firmado no fim de 2024 integra uma ata de registro de preços, com validade de até dois anos. Ainda que a vigência permita entregas até 2026, os valores acordados poderão ser utilizados antes, caso haja necessidade e disponibilidade financeira. As vacinas entregues seguirão critérios tecnológicos atualizados, com foco na proteção eficaz da população.

Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, em 2021, o Brasil já aplicou mais de 568 milhões de doses. Só em 2024, foram mais de 12,3 milhões de vacinas administradas em todo o país, reforçando o compromisso com a saúde pública e o controle da doença.




 

Mais de 10 concursos abertos para vigilante: confira salários, provas e vagas distribuídas em todo o país

Confira os concursos públicos com vagas abertas para vigilante em todo o Brasil, incluindo escolar, patrimonial, sanitário e ambiental. Veja salários, provas, inscrições e requisitos atualizados

Os concursos públicos para vigilante estão ganhando cada vez mais destaque e atraindo um número crescente de candidatos. Um dos principais motivos é a estabilidade oferecida pelo serviço público, somada à demanda contínua por profissionais da área de segurança privada. Além disso, os editais estão sendo publicados em várias regiões do Brasil, abrangendo diferentes níveis de escolaridade e oferecendo salários atrativos, especialmente para quem busca ingressar no setor público.

Pensando nisso, reunimos uma lista atualizada de concursos para vigilante com vagas abertas, abrangendo vigilante patrimonial, escolar, sanitário e ambiental, além de informar os prazos de inscrição, datas de prova, salários e requisitos. Confira a seguir e não perca os prazos!

Concursos abertos com vagas para vigilante

No estado de Goiás, dois concursos municipais estão com editais abertos para vigilantes. O primeiro é da Prefeitura de Flores de Goiás, que está oferecendo 166 vagas no total, sendo 4 delas para o cargo de vigilante, com exigência de ensino fundamental completo. As inscrições podem ser realizadas até o dia 21 de maio, e as provas objetivas serão aplicadas no dia 15 de junho. Para o cargo de vigilante, a seleção será feita exclusivamente por meio de prova objetiva.

Ainda em Goiás, outro município também abriu concurso com 109 vagas no total, sendo 2 delas para vigilante, também exigindo nível fundamental. Os interessados devem se inscrever até o dia 18 de maio, e as provas estão previstas para o dia 13 de julho. Além de vigilante, esse edital contempla vagas para auxiliar de serviços gerais, gari, motorista, operador de máquinas e jardineiro.

Vagas em Pernambuco, Paraíba e Bahia

No estado da Paraíba, há um concurso público com 218 vagas distribuídas entre diversas áreas, sendo 17 destinadas ao cargo de vigilante, com jornada de trabalho de 40 horas semanais. As inscrições estão abertas até o dia 25 de maio, e as provas objetivas ocorrerão no dia 6 de julho.

Na Bahia, a Empresa de Urbanização de Vitória da Conquista está oferecendo vagas para vigilante, em um total de 24 oportunidades. As inscrições vão até o dia 22 de maio, e as provas estão marcadas para o dia 15 de junho.

No estado de Pernambuco, o certame prevê 11 vagas para vigilante, em um total de 49 oportunidades. As inscrições devem ser feitas até o dia 16 de maio, e, diferentemente de outros concursos, não haverá prova objetiva. O processo seletivo será feito por análise curricular. O cargo exige nível fundamental completo, com jornada semanal de 40 horas.

Salários de vigilante com mais de R$ 8 mil

A área de vigilância sanitária também está com concursos abertos. No município de São Jorge–RS, há uma vaga para vigilante sanitário, com salário de R$ 5.197,23. O cargo exige nível superior completo, e as inscrições estão abertas até o dia 10 de maio, com provas marcadas para 8 de junho.

Outro concurso no sul do país também oferece vagas para vigilante sanitário com inscrições até o dia 6 de maio. Os salários são de aproximadamente R$ 2.800,00, e a carga horária é de 35 horas semanais. A exigência é de nível médio completo, e as atribuições incluem fiscalização e verificação de denúncias em estabelecimentos comerciais.

No município de Mariano Moro–RS, o concurso é para o cargo de vigilante ambiental, exigindo nível médio. As inscrições vão até o dia 12 de maio, e as provas estão previstas para o dia 24 de maio. O salário é de R$ 3.036,06.

Na cidade de Içara–SC, o concurso para vigilante sanitário oferece salário de R$ 8.025,32. As inscrições podem ser realizadas até o dia 7 de maio, e as provas estão agendadas para o dia 18 de maio. Para concorrer, é necessário possuir ensino superior completo, além de certificação específica para atuar na área sanitária.

CNV é necessária para vigilante escolar?

A carreira de vigilante escolar também está em destaque em concursos públicos. Um dos editais abertos permite inscrições até o dia 6 de maio, com provas programadas para 18 de maio. O salário é de R$ 2.180,00, e o cargo exige nível médio completo, além da Carteira Nacional do Vigilante (CNV) atualizada. A inscrição é feita de forma presencial no seguinte endereço: e Protocolo da Prefeitura Municipal, localizada na Avenida Vidal Ramos Júnior, n.º 228 – Centro Administrativo.

O profissional contratado atuará na proteção do patrimônio da unidade escolar, no controle de acesso de pessoas, em rondas internas e externas e na segurança de alunos, funcionários e visitantes. Áreas externas como pátios, estacionamentos e acessos laterais também estão sob responsabilidade do vigilante, desde que dentro do perímetro escolar.

 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

CÃNCER: POR QUE ESTAMOS VENDO MAIS CASOS E CADA VEZ MAIS CEDO

Quando eu era criança, câncer era uma palavra que ouvia falar — mas bem de longe. Era coisa de adulto, de gente mais velha. No entanto, havia uma ideia mais ou menos clara de que, quanto mais velha a pessoa, maior era a chance de aparecer essa doença. Essa lógica fazia sentido: com o tempo, nosso organismo sofre, se desgasta e acaba ficando mais vulnerável. Era também uma sentença de morte. Muito pouco havia sobre o conhecimento da doença e de seu tratamento.

Uma realidade que mudou — e para pior

De uns tempos para cá, algo diferente começou a acontecer. Cada vez mais jovens estão recebendo esse diagnóstico — pessoas de 40, 30, até mesmo de 20 e poucos anos. E não, não é impressão. É real mesmo. Só nas últimas três décadas, o número de casos em pessoas abaixo dos 50 anos aumentou 80%. E a mortalidade subiu junto, em cerca de 30%. Existe algo implícito nisso: nosso corpo está tentando nos mandar um sinal. Na verdade, um recado claro: ele não está dando conta do nosso jeito moderno de viver.

Mas por quê? Como assim? O que aconteceu com o nosso corpo — ou melhor, com o nosso mundo?

Vamos voltar no tempo. Durante milhares de anos, nós, seres humanos, vivíamos correndo atrás de comida — literalmente. Era caçar, coletar frutas, fugir de predadores. Nada de fast food, nada de delivery, nada de “combo gigante com refrigerante grande”. Daí veio a agricultura, há cerca de 10.000 anos, evoluiu a civilização, aprendemos a conservar os alimentos, armazená-los e transportá-los. Tudo ótimo.

Até que, lá pelo século XIX, veio uma revolução: a indústria alimentícia — comida prática, rápida e deliciosa. Trocamos a feira de alimentos frescos pela prateleira do supermercado. Se, por um lado, conseguimos controlar doenças infecciosas e parasitárias, com redução drástica da desnutrição e da mortalidade por essas causas, por outro, vieram alimentos agressores, recheados de substâncias que o nosso organismo não reconhece como boas: nitritos, nitratos, emulsificantes, corantes — um verdadeiro coquetel químico disfarçado de comida.

Estilo de vida moderno: um terreno fértil para o câncer

Vieram também mudanças paulatinas nos hábitos ao longo do século XX. Com a migração do campo para a cidade, trocamos o estilo de vida ativo — de andar a pé, ter contato com a natureza, comer comida de verdade — pelo carro, o sedentarismo, a obesidade, o estresse urbano, os agrotóxicos e a poluição ambiental.

Estamos expostos à luz artificial 24 horas por dia, alterando nosso ciclo biológico; ao consumo excessivo de álcool; ao tabaco e ao cigarro eletrônico (que, surpresa, tem ainda mais nicotina que o cigarro comum). Resultado: nosso corpo surtou! Uma explosão de doenças crônicas, degenerativas, mentais — e o câncer.

E não são só os cânceres, tradicionalmente incidentes como o de cólon ou de mama, que preocupam. Vemos também um aumento em cânceres hematológicos e pediátricos, doenças que, há 50 anos, eram de baixa frequência nessa faixa etária.

Esperança existe — e começa com informação

Mas nem tudo está perdido. O tratamento evoluiu. Drogas específicas, vacinas, cirurgias menos invasivas, robóticas e laparoscópicas transformaram a sentença de morte em um tratamento, embora árduo, cheio de esperança, com possibilidades reais de cura.

E é possível fazer mais! Até 80% dos casos de câncer podem ser evitados ou pelo menos tratados precocemente. A ciência corrobora um antigo ditado: juízo e caldo de galinha só fazem bem. É possível agir a nosso favor. Quebrar esse ciclo passa por escolhas mais simples do que parecem.

Comer comida de verdade (aquela que sua avó reconheceria como alimento — frutas, verduras, legumes e carnes frescas), mexer um pouco todo dia (não precisa correr uma maratona — só sair do modo estátua ou uma dancinha já ajudam!), ficar de olho na balança, evitar cigarro, vape, álcool e o contato com poluentes e produtos tóxicos são atitudes básicas de cuidado consigo mesmo.

E, claro, fazer os exames de rastreamento quando chega a hora. Diagnosticar cedo pode salvar vidas. O câncer pode estar mudando de cara — mas nós também podemos mudar o final dessa história. Entender as raízes do problema é um primeiro passo. A escolha é nossa.