quinta-feira, 8 de maio de 2025

Marinha Mercante: Edital com quase 400 vagas para oficiais


O concurso da Marinha Mercante para admissão, em 2026, às Escolas de Formação de Oficiais (Efomm) acaba de ser aberto.

O extrato do edital, versão resumida do documento, foi publicado na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União.

Estão em disputa 374 vagas, das quais 210 para estudar no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro–RJ, e 164 no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém–PA.

Podem participar candidatos de ambos os sexos com ensino médio e idade entre 17 e 23 anos (em 1º de janeiro de 2026). Além disso, é necessário ser solteiro e não possuir filhos ou dependentes.

As inscrições começam em 20 de maio e seguem até 2 de junho. Para concorrer, os interessados deverão realizar cadastro pelo site www.marinha.mil.br. A taxa foi fixada em R$ 100.

📝 Etapas do concurso da Marinha Mercante

Marcadas para 2 e 3 de agosto, as provas escritas serão compostas de questões de múltipla escolha sobre português, inglês, matemática e física, além de uma redação. Nas demais fases, os candidatos passarão por:

  • avaliação psicofísica;
  • teste físico;
  • período de adaptação e verificação de documentos.

  • Rotina de estudos

    A matrícula e o início do curso estão marcados para 3 de fevereiro (a escolha pelo Ciaga ou Ciaba deve ser feita durante o registro da inscrição no concurso). Há opções para formação em duas áreas:

    • náutica (focada em manuseio dos equipamentos de convés, de navegação e de comunicações);
    • máquinas (focada na operação, manutenção e gerenciamento das máquinas, motores e equipamentos que compõem os diversos sistemas de um navio).

    Os alunos têm direito a uniforme, alojamento, alimentação e assistências médica-odontológica, psicológica, social e religiosa, além de remuneração em torno de R$ 1,5 mil.

    A formação acadêmica — seis semestres letivos, em regime de internato — é seguida por um período de estágio realizado a bordo de embarcações mercantes, com duração mínima de 12 meses.

  • Após a formatura, os estudantes recebem diploma de bacharelado em ciências náuticas e passam a integrar o Quadro de Oficiais da Reserva não remunerada da Marinha do Brasil, no posto de segundo-tenente.


ALADA transformará Alcântara em hub de lançamentos e colocará país no mapa do mercado de US$ 2 trilhões

  

Alcântara: o trunfo brasileiro

O centro de lançamento maranhense tem posição estratégica: “Economiza até 30% de combustível por estar próximo à linha do Equador”. A empresa alemã Innospace já injetou R$ 50 milhões na região em apenas três meses de operações.

“Entre o primeiro dia e o final de 100 dias, a cidade era outra luz, tinha outra cor”, relatou Damasceno sobre o impacto econômico.

Em discurso na FIESP no dia 12 de março de 2025, o Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica, apresentou detalhes sobre como a nova empresa pública ALADA pode transformar o Brasil em potência aeroespacial

ALADA: a chave para o negócio espacial

Criada em janeiro de 2025, a empresa pública será subsidiária da NAV Brasil e permitirá que recursos dos lançamentos sejam reinvestidos. “Antes, todo dinheiro ia para o Tesouro. Agora ficará no programa espacial”, explicou.

O modelo foi inspirado na Índia: “Eles nos mostraram que em 25 anos uma empresa pública pode levar um país a pousar na Lua”.

Quatro fontes de receita

  1. Lançamentos comerciais: seis contratos já fechados para 2024

  2. Serviços de telemetria: contrato com Kourou (Guiana Francesa) vale “dezenas de milhões de dólares/ano”

  3. Construção de satélites: quatro famílias em desenvolvimento, incluindo o SGDC (com Telebrás)

  4. Equipamentos de solo: mercado global de 200 bilhões/ano

Centro de lançamento estratégico

Com dois centros de lançamento privilegiados próximos à linha do Equador (Alcântara e Barreira do Inferno), o Brasil possui vantagem competitiva natural. “Quando nós olhamos o ângulo de atuação, com extrema segurança, da soma da Barreira do Inferno com Alcântara, veja então que espetáculo, que possibilidades que nós temos”, destacou Damasceno.

A localização privilegiada já atrai empresas internacionais. A sul-coreana Innospace realizou lançamentos bem-sucedidos e planeja mais seis apenas este ano.

Da burocracia ao lucro

Até a criação da ALADA, os recursos de lançamentos eram enviados diretamente ao Tesouro via GRU (Guia de Recolhimento da União), sem retorno ao programa espacial brasileiro.

“O que ocorre é que, até então, sem a empresa ALADA, esses lançamentos eram realizados a preço de custo, considerando apenas os nossos gastos. No entanto, todos esses recursos eram transferidos pela empresa via GRU, como uma guia de recolhimento para a União. Como somos totalmente orçamentados, não havia a possibilidade de transferência de qualquer fração desses recursos para a Força Aérea”, explicou Damasceno.

A mudança é drástica: “Agora, com o advento da empresa, contratos para essas empresas, como nós já temos contratos, agora é só fazer a sub-rogação dos contratos da Força Aérea para a ALADA… e as receitas revertidas ao Programa Espacial Brasileiro”.

Modelo indiano de sucesso

A inspiração veio da Índia. “Fui em julho do ano passado à Índia. E o comandante da Força Aérea Indiana falando assim: ‘Damasceno, nós éramos vocês 20 anos atrás. No começo do século, há 25 anos, o nosso investimento é muito parecido com o de vocês. Nós não éramos nada, mas criamos uma empresa pública'”, relatou o Brigadeiro.

O resultado é impressionante: enquanto a Índia investe US$ 1,3 bilhão em seu programa espacial, o Brasil continua em modestos US$ 40 milhões.

Quatro famílias de satélites

O plano brasileiro contempla quatro famílias de satélites: o SGDC (geoestacionário, já em órbita desde 2017), os Carcarás 1 e 2 (sensoriamento remoto), os futuros Carponis (satélites óticos) e a família Tigo (comunicação tática).

“Nós entendemos que após palmilharmos, que possamos conseguir empresas integradoras da indústria nacional, como o prime contractor ALADA, temos essas quatro famílias, quem sabe a gente possa um dia começar a discutir e termos uma Força Espacial”, vislumbrou Damasceno.

Retenção de talentos

A ALADA aparece como solução para um problema crônico: a fuga de cérebros. “Não adianta a gente aumentar a nossa capacidade de formação de engenheiros de alto nível quando grande parte deles vai para o mercado financeiro ou vai buscar o mercado fora do país. Tenho certeza de que essa empresa pode ser um belo veículo dessa transição dos engenheiros para a nossa indústria nacional”, afirmou.

Com o ITA em Fortaleza oferecendo novos cursos como Engenharia de Sistemas voltada à Inteligência Artificial, a ALADA completará a “tríplice hélice”: academia, indústria e governo.

Empresa enxuta com grandes planos

A ALADA não será uma gigante estatal. “A empresa não é uma construtora, a empresa é um escritório, é uma empresa pequena. A nossa ideia é que seja realmente pequena, com 30, 40 pessoas”, garantiu Damasceno, que prevê uma empresa lucrativa e não-dependente desde o início, seguindo o modelo da NAV Brasil.

O projeto foi aprovado em tempo recorde: proposto em setembro de 2024, passou por Câmara e Senado sem pedidos de vista e foi criado em janeiro de 2025. Para o Brigadeiro, isso demonstra o “senso de brasilidade” que uniu parlamentares de diferentes espectros políticos em torno da soberania nacional.


DR JOEL NUNES LIDER DO GOVERNO COMEMORA APROVAÇÃO DO REAJUSTE DOS SERVIDORES



A Câmara aprovou em regime de urgência o Projeto de Lei n.º 152/25, de autoria do executivo, que dispõe sobre a concessão de 6% de reajuste sobre os vencimentos e salários dos servidores da administração pública direta e indireta, empregados públicos ativos e inativos do Município de São Luís.

Para o Dr Joel, líder de governo, esse reajuste vem contemplar os funcionários municipais com o merecido reconhecimento, valorização, reconhecendo o esforço e dedicação dos mesmos.

Dr. Joel (PSD), explicou que a motivação da urgência é que o valor deve ser pago retroativo ao dia 01 de maio. A aprovação desses 6% a milhares de servidores não exaure a discussão. Pelo contrário, a mesa de discussão continua aberta e hoje à tarde nos reuniremos com o sindicato e levaremos o resultado dessa reunião à secretaria de planejamento para que a gente possa avançar cada vez mais, afirmou.