quinta-feira, 31 de julho de 2025

Mais de 60 mil mortos em Gaza: a guerra que destrói tudo, espalha fome e choca o mundo com imagens de horror

Mais de 60 mil mortos em Gaza: a guerra que destrói tudo, espalha fome e choca o mundo com imagens de horror

Mortes em Gaza superam 60 mil e revelam um colapso humanitário sem precedentes, com fome, doenças e caos tomando conta da população civil. (Imagem: Ilustração/Ideogram)

Bombardeios contínuos, fome extrema e colapso dos serviços básicos transformaram Gaza em um território devastado, onde civis enfrentam uma rotina de medo, destruição e incerteza, enquanto o número de mortos ultrapassa os 60 mil em menos de dois anos.

O prolongamento do conflito entre Israel e Hamas mergulha a Faixa de Gaza em uma devastação alarmante, revelando um colapso humanitário que desperta a atenção global.

Desde o fim de 2023, imagens de destruição e testemunhos de sofrimento extremo têm emergido diariamente, enquanto civis lutam para sobreviver em um território sob cerco constante e com recursos à beira do esgotamento.

Segundo dados recentes divulgados pelas autoridades de saúde locais, e reportados pelo portal G1mais de 60 mil palestinos morreram desde o início da ofensiva militar israelense, em outubro de 2023

O número, embora já trágico, pode estar subestimado, dado o alto volume de desaparecidos sob os escombros, em uma região onde o acesso a meios de resgate é limitado e as estruturas básicas colapsaram.

Mortes em massa e feridos sob escombros

A estatística foi revelada pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza — entidade vinculada ao grupo Hamas — e continua sendo considerada uma fonte confiável pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por instituições humanitárias internacionais.

A maioria das vítimas é composta por civis, com destaque para mulheres e crianças, o que reforça a gravidade do impacto nos mais vulneráveis.

Além das mais de 60 mil mortes confirmadas, ao menos 145 mil pessoas ficaram feridas nos ataques, muitos deles em estado crítico.

Hospitais, muitas vezes sem eletricidade, medicamentos ou profissionais em número suficiente, lutam para atender os sobreviventes.

Organizações internacionais alertam que centenas de pessoas podem morrer em breve devido à exaustão, fome e doenças infecciosas.

As mortes aconteceram em bombardeios a casas, escolas, hospitais e campos de refugiados.

Israel justifica os ataques afirmando que os alvos são bases operacionais do Hamas, mas relatos de vítimas civis atingidas enquanto buscavam água, comida ou abrigo evidenciam um colapso mais amplo da proteção aos direitos humanos.

Raízes do conflito e escalada militar

A atual guerra iniciou-se em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 israelenses e sequestrando mais de 250 pessoas, levadas como reféns para Gaza.

O ataque provocou uma resposta militar intensa de Israel, que lançou uma campanha com bombardeios massivos e operações terrestres contra o território controlado pelo Hamas.

A campanha militar israelense destruiu bairros inteiros e obrigou a população de Gaza — mais de 2,3 milhões de pessoas — a se deslocar repetidamente em busca de segurança.

A ONU já classificou a situação como uma “fome generalizada”, com alto risco de morte por inanição nos próximos meses.

O Exército de Israel afirma ter eliminado milhares de combatentes do Hamas e destruído vastos trechos de túneis utilizados como rotas militares subterrâneas.

No entanto, a estratégia adotada por Tel Aviv vem recebendo críticas severas de diversos países e organizações internacionais.

Reações e pressões internacionais

Agências humanitárias e governos ao redor do mundo intensificaram os pedidos por um cessar-fogo imediato, diante do colapso dos serviços básicos em Gaza e da escalada de mortes entre civis.

Hospitais lotados, surtos de doenças infecciosas e desnutrição infantil crônica tornaram-se cenário comum no território, agora em ruínas.

A ONU denuncia que os bloqueios impostos por Israel à entrada de alimentos, remédios e combustível dificultam qualquer resposta humanitária efetiva.

Por sua vez, o governo israelense argumenta que tem permitido a entrada de mantimentos suficientes e responsabiliza a ONU pela distribuição inadequada, o que é negado pelas agências das Nações Unidas.

Recentemente, Philippe Lazzarini, diretor da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), declarou que médicos, funcionários da ONU e voluntários humanitários têm desmaiado de fome durante seus turnos de trabalho em Gaza.

O apelo ilustra o esgotamento físico e emocional das equipes que ainda atuam no terreno, muitas vezes sob risco constante de ataques.

Ajuda limitada e pausa tática

Em meio à pressão internacional e após imagens de palestinos famintos ganharem repercussão global, o governo de Israel anunciou no último domingo a suspensão parcial das operações militares em determinadas áreas de Gaza, por 10 horas diárias.

O objetivo declarado seria permitir a criação de corredores humanitários e facilitar o acesso à ajuda internacional.

Caminhões com suprimentos começaram a entrar na Faixa de Gaza pela fronteira com o Egito, enquanto países como Jordânia e Emirados Árabes Unidos lançaram pacotes de ajuda por via aérea.

Apesar disso, a quantidade de mantimentos ainda é considerada insuficiente, e a instabilidade na região dificulta o acesso seguro a diversas áreas.

Negociações travadas e incertezas à frente

As negociações indiretas entre Israel e o Hamas, mediadas por países como Catar e Egito, foram interrompidas na semana passada sem acordo para o cessar-fogo.

Fontes diplomáticas alegam que divergências sobre os termos da libertação de reféns e a retirada de tropas continuam impedindo qualquer avanço concreto.

Com mais de 21 meses de guerra e destruição acumulada, cresce a preocupação de que Gaza esteja entrando em um ponto sem retorno.

A ONU estima que a reconstrução completa da infraestrutura da região levaria décadas, mesmo com esforços internacionais coordenados — algo que ainda parece distante.

A responsabilidade pelas mortes civis, segundo Israel, recai sobre o Hamas, que supostamente utiliza áreas civis como escudos táticos.

O grupo nega, afirmando que Israel ataca deliberadamente regiões densamente povoadas, inclusive centros médicos e escolares. 

Dep Iracema Vale é homenageada pelo Poder Judiciário com a Medalha de Mérito do Consepre

 

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, nesta quarta-feira (30), da solenidade de abertura do XVI Encontro do Conselho dos Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre). Durante o evento, Iracema Vale foi homenageada com a Medalha de Mérito do Consepre, em reconhecimento à sua contribuição institucional e apoio ao fortalecimento do Poder Judiciário.

O encontro, que acontece até o dia 2 de agosto, reúne presidentes de Tribunais de Justiça de todo o país para discutir temas relevantes do Judiciário, com foco na modernização, eficiência e ampliação do acesso à Justiça.

A deputada destacou a emoção ao receber a medalha e reforçou a importância do compromisso com a democracia e o equilíbrio entre os Poderes. “Receber a Medalha Consepre é uma honra, que me emociona profundamente. Essa homenagem celebra o compromisso com a democracia, com o equilíbrio entre os poderes e com a construção de um Brasil justo — valores que compartilho em cada passo da minha trajetória pública”, afirmou.

A homenagem simboliza o respeito e a parceria entre os Poderes na construção de uma Justiça mais acessível e eficiente.

Riquezas culturais

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, anfitrião do encontro, destacou, em seu discurso, as belezas e riquezas culturais do Maranhão, estado-sede do encontro.

“Estamos aqui reunidos com presidentes de tribunais de todo o Brasil. O povo maranhense construiu sua riqueza a partir das suas próprias raízes: da cultura vibrante, do calor humano, do povo cativante e do nosso folclore, que é verdadeiramente único”, afirmou.

Ele ressaltou que o XVI Consepre tem início em São Luís, cidade reconhecida como Patrimônio Cultural Mundial, e será encerrado em Atins, na região dos Lençóis Maranhenses, reconhecidos Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. “Nosso Tribunal de Justiça é o terceiro mais antigo do Brasil e, em novembro, celebrará 212 anos de dedicação, trabalho e compromisso com a Justiça”, completou.

A participação da presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão reforça o compromisso com o diálogo entre os Poderes e a construção de soluções conjuntas em prol da população.

Também estiveram presentes ao evento, o presidente do Consepre, Francisco Oliveira Neto; o ex-presidente, José Sarney; o prefeito de São Luís, Eduardo Braide; o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino; além de presidentes dos Tribunais de Justiça de todo o Brasil.

Pré-candidatura de Orleans Brandão recebe o apoio do PSDB

BASE UNIDA. Orleans com Iracema, Madeira e todos os membros do PSDB em jantar de adesão em São Luís. 

Em mais um grande ato político, o PSDB declarou apoio à pré-candidatura do secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), ao governo do Estado na disputa eleitoral de 2026. Articulado pelo presidente estadual da legenda, Sebastião Madeira, o jantar em São Luís contou com a participação do dirigente nacional tucano, Marconi Perillo; da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, e de dezenas de lideranças municipais (prefeitos e vereadores) e estaduais.

Ex-deputado federal e ex-governador de Goiás, Marconi Perillo disse que governo bem avaliado não perde eleição, ainda mais se contar com o apoio de tantas lideranças. “Este é um projeto de continuidade e também de renovação. Orleans será o governador mais jovem do Brasil e o Maranhão vai ganhar muito com a sua gestão. Ele é jovem, correto e equilibrado, e o Brasil está precisando de equilíbrio, voltar a ser o país do diálogo. Por isso, viemos declarar que, sob o comando estadual do Madeira, o PSDB que hoje governa 18 estados apoiará Orleans em 2026”.

Lembrando que o PSDB já teve em seus quadros o então vice-governador Carlos Brandão, Madeira abriu o encontro afirmando que o partido se reergue na política do Maranhão e se prepara para a disputa eleitoral de 2026, quando quer eleger uma bancada de deputados estaduais e federais. “Brandão é um governador humano, que cuida dos municípios, trabalha dia e noite pelos maranhenses, vai atrás das empresas para gerar emprego e renda, e acabar com a fome no estado. Apoiamos Orleans para dar continuidade a esse governo”, afirmou o presidente estadual do partido.

Ao recordar que já foi presidente da juventude do PSDB, em Colinas e no estado, Orleans disse estar muito feliz com a declaração de apoio tucano ao governador Carlos Brandão e à sua pré-candidatura. “Fazemos um governo que tem mostrado resultados. Nos últimos 15 dias, visitei mais de 30 cidades, e tenho muito orgulho de poder dizer, por onde passo, que em todos os 217 municípios o governo do Estado tem obras e serviços que estão mudando a vida das pessoas”, declarou ele.

Agradecendo a manifestação de apoio de dezenas de líderes tucanos, Orleans disse que ver de perto o governador transformando o Maranhão é a sua motivação: “Aceitamos a missão de dar continuidade a esse grandioso trabalho, e tenho certeza de que, com o apoio de todos vocês, seremos vitoriosos”

Primeira a reunir seus aliados em um forte ato de apoio a Orleans, Iracema Vale disse que as lideranças ali reunidas apoiam Orleans porque querem a continuidade de um governo que dialoga e valoriza o povo e a classe política, e a manutenção de todas as políticas públicas como o Maranhão Livre da Fome. “Brandão é um governador empreendedor, que sente as dores do povo e quer o Maranhão avançando. É esse o governo que temos que defender. Orleans é humilde, trabalhador, jovem decidido, inteligente e perseverante. É por tudo isso que ele tem o apoio desse grupo que a cada dia está mais forte”, declarou a deputada.