segunda-feira, 9 de junho de 2025

MARANHÃO: estado registra 4,8 mil casos prováveis de dengue em 2025

O Maranhão já registrou mais de 4.805 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde (dados até 31/05/2025). No período, foi registrado um óbito em decorrência da doença.

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue. É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior. 

“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito Aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”

De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em duas cidades maranhenses, Açailândia e Balsas. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.
    
A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo, faz um alerta especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas – como diabetes e hipertensão – e para indivíduos com baixa imunidade:

“Chamamos atenção para aquelas pessoas que têm diabete, hipertensão, idosos, aquelas pessoas que têm alguma doença que chamamos de doenças com problemas no sistema imunológico, então isso é muito importante que isso seja observado, porque esses sinais de alerta exigem um cuidado muito mais urgente.”
 
Atenção: se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde mais próximo.

Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.



 

domingo, 8 de junho de 2025

Alergia ao Leite de Vaca em crianças

Você sabia que uma alergia alimentar pode causar sintomas na pele, na respiração, no intestino e até na circulação? Justamente por afetar tantas áreas, o diagnóstico pode ser confundido com outras doenças.

Um dos principais sinais é o surgimento de vermelhidão ou inchaço no rosto logo após a ingestão de certos alimentos. A pele é o órgão mais afetado, com manifestações como urticária - placas avermelhadas que somem em poucas horas - ou angioedema, um inchaço mais profundo, especialmente no rosto.

Se esses sintomas aparecem de forma recorrente e sempre após comer determinados alimentos, pode ser um sinal de alergia. Anotar esses episódios ajuda no diagnóstico. Em caso de suspeita, procure um médico alergista para uma avaliação adequada.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 



 

Pareceres diferentes de promotor em ação contra Podemos em São Luís geram críticas

 

O promotor de Justiça, João Leonardo Sousa Pires Leal, titular da Promotoria Eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, que atua na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pede a anulação de votos do Podemos nas eleições municipais de 2024 em São Luís, por suposta fraude na cota de gênero, tem sido alvo de críticas após dar opiniões divergentes sobre o mesmo processo que pode culminar na cassação dos vereadores Wendell Martins, Raimundo Júnior e Fábio Macedo Filho.

Em março deste ano, por exemplo, o mesmo promotor deu parecer favorável ao prosseguimento da ação. Naquele mês, o representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) pugnou pelo regular prosseguimento do feito, com a designação da audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 22, V da Lei Complementar n.º 64/1990.

Causa estranheza a mudança de pensamento

O problema, contudo, é que algo mudou com a tramitação da ação, inclusive, com a audiência de instrução e julgamento. Agora, às vésperas da juíza Janaína Araújo de Carvalho, da 1ª Zona Eleitoral, decidir a demanda, o mesmo promotor defendeu a improcedência da denúncia sobre suposta fraude à cota de gênero atribuída ao partido.

Em seu novo parecer, o membro do Parquet alegou não haver provas suficientes para sustentar a tese de que as candidaturas de Brenda Carvalho Pereira, Maria das Graças de Araújo Coutinho e Ana Amélia Mendes Lobo Jardim foram fictícias.

Ora, se o promotor alega que não há provas suficientes para sustentar a tese por qual motivo ele deu parecer favorável ao prosseguimento da denúncia?

Quer dizer que o MP pode se manifestar em determinada fase processual à favor da tramitação da demanda e, posteriormente, mesmo com atuação do mesmo promotor, pedir a improcedência da ação?

Pareceres divergentes podem dificultar a tomada de decisão do juiz e a resolução do processo. No entanto, em alguns casos, a emissão de pareceres divergentes pode ser vista como um sinal de falta de coerência, o que pode prejudicar a credibilidade da instituição.

Em casos que envolvam questões polêmicas ou com grande repercussão social – como a fraude na cota de gênero envolvendo o Podemos –, pareceres divergentes podem gerar desconfiança na justiça e na imparcialidade do sistema.

É importante ressaltar que a emissão de pareceres divergentes por um promotor não é, em si, um problema. No entanto, é fundamental que a instituição busque mecanismos para garantir a coerência e a transparência na sua atuação, para evitar a perda de credibilidade e a desconfiança na justiça.

Para alguns especialistas consultados pela reportagem, apesar de ter um peso no processo, a peça processual não obriga o juiz a seguir a posição do MP em sua decisão final.