sexta-feira, 25 de julho de 2025

SUA ESCOLA MENTIU SOBRE CHE GUEVARA. O HOMEM QUE VIROU ESTAMPA DE CAMISA


Escola ensinou que Che era herói? A história real envolve fuzilamentos, repressão e um regime que matou milhares

Você já parou para pensar que muita coisa que aprendeu sobre história na escola talvez tenha vindo com uma boa dose de filtro ideológico? Pois é, nas salas de aula brasileiras, o ensino de história costuma ser passado de forma bem seletiva. Enquanto certos regimes e personagens são demonizados, outros recebem uma espécie de verniz heroico, mesmo com um passado bem manchado de sangue. E se a gente te dissesse que ditadura não é exclusividade de militares, da direita ou dos conservadores? Tem muita coisa por trás disso tudo que nunca chegou até você.

Ditadura não tem lado: ela existe onde a liberdade morre

No imaginário coletivo, especialmente alimentado por parte do conteúdo didático das escolas brasileiras, ditadura virou sinônimo quase automático de governos militares ou conservadores. Mas basta uma olhada mais ampla no mapa político mundial pra perceber que essa associação é frágil.

Quer um exemplo atualíssimo? A Coreia do Norte, comandada com mão de ferro por Kim Jong-un, é uma ditadura comunista onde o povo vive sob vigilância extrema e condições de miséria, enquanto o Estado canaliza seus recursos para o desenvolvimento de armas nucleares. Aliás, segundo relatórios da ONU, o país já está sendo investigado por crimes contra a humanidade, com registros de campos de prisioneiros, execuções públicas e desaparecimentos forçados.

Stalin e Mao: quando o comunismo matou milhões em silêncio

Outra figura sempre negligenciada nos livros escolares é Josef Stalin. Durante o período em que liderou a União Soviética, milhões de pessoas foram mortas, inclusive judeus, algo que muitos acham que só aconteceu nas mãos de Hitler. O sistema de campos de trabalho forçado, os famigerados gulags, levaram milhões de soviéticos à morte por fome, doenças e exaustão. A historiadora Anne Applebaum documenta esse período no livro Gulag: Uma História, baseado em registros oficiais soviéticos e relatos de sobreviventes.

No mesmo tom sombrio, o governo de Mao Tsé-Tung na China foi palco da maior tragédia humanitária do século XX: o chamado “Grande Salto Adiante” resultou na morte de mais de 45 milhões de chineses por fome, segundo estudos recentes publicados pela University of Hong Kong. A causa? Políticas econômicas desastrosas do regime comunista. Nada disso costuma receber atenção nos livros de história das escolas brasileiras.

Che Guevara: herói ou executor?

Agora chegamos à parte mais polêmica: Che Guevara. Sim, o homem que virou estampa de camiseta foi, de fato, um dos líderes da Revolução Cubana. Mas será que ele merece mesmo o título de herói? Os livros escolares raramente tocam nesse ponto. A verdade é que Che foi também responsável por perseguições, torturas e execuções sumárias, especialmente contra opositores do novo regime cubano.

Segundo dados da organização cubana Verdad y Memoria, Che esteve envolvido diretamente em pelo menos 114 execuções entre 1957 e 1959. Muitos desses mortos eram jovens soldados, membros de sua própria guerrilha e civis considerados “contrarrevolucionários”. Alguns queriam apenas abandonar o movimento ou criticavam o rumo da revolução. Isso bastava para serem levados ao paredão.

O forte de La Cabaña: o lado oculto da revolução comandada por Che Guevara

Em 1959, Guevara foi nomeado comandante do presídio de La Cabaña, em Havana. Ali, o cenário era brutal. Políticos, estudantes e qualquer cidadão que ousasse criticar o regime eram presos, julgados sumariamente e executados. Relatos de sobreviventes, como o de Pierre San Martín, contam que crianças e adolescentes também eram fuziladas. Um dos casos mais emblemáticos envolveu um garoto entre 12 e 14 anos que tentou proteger o pai, considerado inimigo do Estado. Ambos foram assassinados.

Além disso, em 1997, o jornalista Jon Lee Anderson teve acesso ao diário pessoal de Che Guevara, que estava com a viúva. O diário descrevia com naturalidade execuções feitas a sangue frio, como a de Eutimio Guerra, um camponês acusado de traição. Guevara registrou o disparo no canto direito do crânio do homem. Esses detalhes, por mais chocantes que sejam, não aparecem nas aulas de história.

Cuba, repressão e silenciamento: o padrão da ditadura

Cuba ainda hoje é uma nação onde a repressão política é rotina. Segundo o relatório da Human Rights Watch de 2024, o regime segue prendendo opositores, censurando a imprensa e impedindo o exercício de liberdades básicas. E mesmo assim, o romantismo em torno da revolução persiste nas salas de aula. Em vez de apresentar os dois lados da moeda, muitas vezes os professores reproduzem apenas a versão idealizada da história.

organização Tortura Nunca Mais, no Brasil, cumpre papel parecido ao da Verdad y Memoria, catalogando violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar brasileira. E esse trabalho é fundamental. Mas por que a mesma energia não é empregada quando se fala de regimes comunistas? A resposta parece estar mais ligada à ideologia de quem ensina do que aos fatos em si.

Ditadura é ditadura. E ponto final.

Não importa o lado: se há censura, perseguição, tortura e morte, estamos falando de uma ditadura. Seja com farda ou com boina vermelha. A história não pode ser contada pela metade, e muito menos usada como instrumento de doutrinação. Se a gente realmente quer formar cidadãos críticos, precisamos olhar para todos os lados, inclusive para os mais incômodos.

E aí, o que você pensa sobre isso tudo? Já tinha ouvido esse outro lado da história de Che Guevara? Você acha que a escola deveria abordar esses temas com mais equilíbrio? Deixa sua opinião nos comentários ou compartilhe esse texto com quem você acha que precisa refletir sobre o assunto.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Além de entregar obras e serviços, estamos combatendo a fome no Maranhão”, afirma Orleans Brandão

 Entrega dos cartões mobilizou população em município atendido pelo programa…

O combate à extrema pobreza no Maranhão é uma das prioridades do Governo do Estado, que está interiorizando o programa Maranhão Livre da Fome. Nesta quarta-feira (23), o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, foi a quatro municípios fazer a entrega dos cartões que garantirão transferência de renda, capacitação e assistência à saúde a 3.367 famílias beneficiadas em Mata Roma, Anapurus, São Benedito do Rio Preto e Belágua.

Ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Paulo Casé Fernandes, Orleans Brandão entrega simbolicamente cartão do programa Maranhão Livre da Fome.
“Além de grandes investimentos que o governo Carlos Brandão tem feito em todos os 217 municípios, era preciso resgatar cerca de 500 mil pessoas que ainda estão na extrema pobreza e acabar com a fome no Maranhão. E é isso que estamos fazendo com o Maranhão Livre da Fome, esse programa que além de transferir renda, ainda vai dar assistência à saúde e capacitar as pessoas para que elas tenham oportunidade no mercado de trabalho”, destacou Orleans Brandão.
O secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, com outras autoridades e lideranças para entrega dos cartões

Em Mata Roma, ao lado do prefeito Besaliel Freitas Albuquerque e da primeira-dama e secretária de Assistência Social Nicinha Lessa, Orleans coordenou a entrega de cartões do Maranhão Livre da Fome, onde 950 pessoas e suas famílias foram beneficiadas. “Terão a garantia de R$200,00 por mês e mais R$ 50,00 por filho menor de seis anos, para comprar alimentos e incrementar a economia do município em R$ 230 mil por mês. Além disso, terão atendimento odontológico e oftalmológico, e capacitação para que possam ter acesso ao emprego”, declarou o secretário de Assuntos Municipalistas.

Gestores públicos e cidadãos beneficiados pelo programa manifestam entusiasmo com a iniciativa do governo.

O programa também chegou a Anapurus, onde foram entregues os cartões a 878 beneficiários, que ao usarem o crédito mensal na compra de alimentos vão injetar cerca de R$ 200 mil por mês na economia do município, gerando emprego e renda. “Em Colinas, depois de entregar obras de infraestrutura, abastecimento d’água e educação, o governador ouviu de uma senhora que, embora ele estivesse trabalhando muito pelo Maranhão, ainda faltava comida na mesa dela, e oportunidade de trabalho. E foi pensando em pessoas como ela que idealizamos o programa Maranhão Livre da Fome, para resgatar da pobreza extrema quem ainda precisa do apoio do Estado”, contou Orleans Brandão, ao lado do prefeito Tânios Lima.

Orleans Brandão foi recebido com alegria em cada ato de entrega dos cartões do programa Maranhão Livre da Fome. 

Em São Benedito do Rio Preto, mais 1.063 famílias beneficiadas pelo Maranhão Livre da Fome. “Agradecemos o apoio do prefeito Wallas Rocha e de toda a sua equipe, pois sem a parceria dos municípios não conseguiríamos tirar esse programa do papel e chegar às pessoas que ainda passam fome em nosso estado”, destacou Orleans Brandão.

“Orleans é um grande secretário que a cada dia nos surpreende, mostrando sua força, competência e jeito de atender, com olhar especial para os menos favorecidos. Com gratidão reafirmo nossa parceria para que os investimentos estaduais continuem chegando para desenvolver São Benedito”, declarou Wallas Rocha.

O secretário Orleans Brandão faz entrega simbólica de cartão do programa Maranhão Livre da Fome a beneficiária

Orleans encerrou a primeira agenda de entrega dos cartões do Maranhão Livre da Fome no interior em Belágua, atendendo 475 famílias. O prefeito Neném Pontes destacou a importância do programa:
“Pavimentação asfáltica, reforma de escolas, construção de hospitais, praças e abastecimento de água. Todas as obras que temos recebido do Governo do Estado são importantes, mas combater a fome é o maior investimento, e é isso que a nossa parceria está fazendo. Por isso, agradecemos em nome de todas essas famílias”.

Concurso da Aeronáutica: últimos dias de inscrição para 206 vagas

 

 Entra na reta final a inscrição para o concurso da Aeronáutica, para admissão ao Curso de Formação de Sargentos (CFS), com ingresso no segundo semestre do ano de 2026. O prazo se encerrará às 15h da segunda-feira, dia 28 de julho. Oferta é de 206 vagas de âmbito nacional, sendo 165 para ampla concorrência e 41 reservadas aos candidatos negros.

Podem participar candidatos de ambos os sexos, com escolaridade de ensino médio completo e idade entre 17 e 24 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula. O candidato não poderá ter filhos ou dependentes e também não deve ser casado ou haver constituído união estável.

As 206 oportunidades estão distribuídas entre as seguintes especialidades:

  • BCO – Comunicações (20 vagas);
  • BEI – Eletricidade e Instrumentos (22);
  • BEP – Estrutura e Pintura (5);
  • BFT – Foto inteligência (5);
  • BMA – Mecânica de Aeronaves (35);
  • BMT – Meteorologia (10);
  • BSP – Suprimento (24);
  • SDE – Desenho (3);
  • SEM – Eletromecânica (14);
  • SGS – Guarda e Segurança (12);
  • SML – Metalurgia (6); e
  • BCT - Controle de Tráfego Aéreo (50).
  • O formulário de inscrição está disponível no endereço eletrônico da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR): https://ingresso.eear.fab.mil.br. A taxa de participação custa R$ 95 e o seu pagamento poderá ser efetuado até o dia 4 de agosto.

    O CFS será realizado em regime de internato na EEAR, localizada na cidade de Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo. O curso tem duração de dois anos e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.

    Durante o curso, o aluno receberá remuneração fixada em lei, além de alimentação, alojamento, fardamento e assistência médico-hospitalar e dentária. Após a formatura, já como terceiro-sargento, os militares serão designados para servir em unidades espalhadas por todo o território nacional. O cargo paga atualmente R$ 3.825 (mais adicionais).

  • A formação nas especialidades do CFS é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como curso técnico, de nível médio.

    Saiba quais provas serão aplicadas

    O concurso da Aeronáutica será constituído das seguintes etapas:

    1. prova escrita, eliminatória e classificatória;
    2. inspeção de saúde, eliminatória;
    3. exame de aptidão psicológica, eliminatória;
    4. teste de avaliação do condicionamento físico, eliminatória;
    5. procedimento de heteroidentificação complementar, eliminatória; e
    6. validação documental e habilitação à matrícula, eliminatória.

    As provas escritas serão compostas de questões objetivas de múltipla escolha das seguintes disciplinas: língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física. O exame será aplicado na data prevista de 30 de novembro de 2025, em 16 municípios especificados abaixo:

    • Belém–PA;
    • Recife–PE;
    • Fortaleza–CE;
    • Natal–RN;
    • Rio de Janeiro–RJ;
    • Belo Horizonte–MG;
    • São Paulo–SP;
    • São José dos Campos–SP;
    • Campo Grande–MS;
    • Canoas–RS;
    • Santa Maria–RS;
    • Curitiba–PR;
    • Brasília–DF;
    • Manaus–AM;
    • Boa Vista–RR;
    • Porto Velho–RO.

    Resumo do Concurso Aeronáutica 2025 — CFS

    Aeronáutica - Força Aérea Brasileira
    Vagas: 206
    Taxa de inscrição: De R$ 95,00
    Cargos: Sargento
    Áreas de Atuação: Forças Armadas
    Escolaridade: Ensino Médio
    Faixa de salário: De R$ 1200,00 Até R$ 3800,00
    Estados com Vagas: ACALAPAMBACEDFESGO‍MAMTMSMGPAPBPRPEPIRJRNRSRORRSCSPSETO

    + Agenda do Concurso

    30/06/2025 Abertura das inscrições Adicionar no Google Agenda
    28/07/2025 Encerramento das inscrições Adicionar no Google Agenda
    30/11/2025 Prova Adicionar no Google Agenda