domingo, 22 de junho de 2025

SÃO LUIS: E MAIS 13 CAPITAIS TEM AUMENTO GRAVES DE DOENÇAS RESPIRATORIAS

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue ao nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em 18 as 27 unidades da Federação. O documento também mostra que as hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), seguem em alta em vários estados das regiões Centro-Sul, Nordeste e Norte.

Os estados que compõem a lista são de todas as regiões do país, com predominância de estados das regiões Norte, Nordeste e sudeste. Confira o mapa com as 18 UFS no final da página

Apesar do aumento, o Boletim informa que há um sinal de interrupção do crescimento ou início de queda de internações de crianças em estados do Centro-Oeste e do Sudeste e em alguns do Norte e Nordeste.

Conforme a FioCruz, a incidência de SRAG apresenta maior impacto nas crianças pequenas. Já em relação à análise de mortalidade, as crianças pequenas e os idosos apresentam os maiores valores.

No Brasil, a influenza A se mantém como principal causa de internações de jovens, adultos e idosos, com maior incidência e número de mortes entre a população idosa.

A atualização do Boletim mostra que em alguns estados do Centro-Oeste, como GO, DF e MS, e do Sudeste, sendo SP e ES, além do TO, também apresentam incidência de SRAG ao nível de risco ou alto risco, mas com tendência de queda – apesar do número de hospitalizações ainda permanecer alto. Pelo boletim, essas UFS apresentaram tendência de recuo de casos nas últimas semanas, tendo como resultado o começo da redução das hospitalizações associadas à Influenza A e VSR nesses estados.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância da vacinação, especialmente para as pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades.

“É muito importante que as pessoas, principalmente dos grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, grávidas, estejam em dia com a vacina contra o vírus, já que esse grupo tem uma chance maior de desenvolver a forma mais grave da doença e precisar de hospitalização”, alerta a especialista.

Cenário epidemiológico no país

O documento identificou, ainda, que 14 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco – relacionado às últimas duas semanas – com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, as últimas seis semanas até a semana 24. As capitais são: Aracajú (SE), Belo Horizonte–MG, Boa Vista–RR, Curitiba–PR, Florianópolis–SC, Goiânia–GO, João Pessoa–PB, Maceió–AL, Manaus–AM, Porto Velho–RO, Rio de Janeiro–RJ, Salvador–BA, São Luís–MA e Teresina–PI.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o Boletim aponta que a influenza A prevaleceu entre os casos positivos, com 39,2%. Já a influenza B teve apenas 0,8% de casos positivos. Por outro lado, 45% foram de vírus sincicial respiratório, 17,7% de rinovírus e 1,6% de SARS-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, 74,6% foram por influenza A, 0,8% influenza B, 13% de vírus sincicial respiratório, 9,7% de rinovírus e 4,2% de SARS-CoV-2 (Covid-19).

Confira as 18 das 27 UFS que apresentam incidência de SRAG ao nível de alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo:

 

Semana 24 2025 (08/06 - 14/06): Estados e DF
Mapa 1 Mapa 2
Fonte: Infogripe

 

Capitais e região central de saúde do DF
Mapa 4
Fonte: Infogripe

 


Em 2025 já foram notificados 103.108 casos de SRAG, 51,3% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25,7% foram de influenza A
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