O curso de Direito da UFMA foi palco, hoje, de um episódio vergonhoso. A Comissão Eleitoral, instituída por ato do reitor Fernando Carvalho e composta por Lucélia de Sousa Almeida (presidente) e Lindalva Martins Maia Maciel (secretária), em um ato de autoritarismo, desafiou uma decisão judicial e rasgou o princípio democrático ao censurar o nome da professora Dra. Edith Ramos das urnas – mesmo após liminar da Justiça Federal garantir sua candidatura.
O que deveria ser uma eleição transparente transformou-se em um teatro de manipulação. Desde o início do processo, a comissão vem atuando contra a professora Dra. Edith Ramos, criando obstáculos, distorcendo regras e, agora, deliberadamente descumprindo ordem judicial – flagrante caso que justificaria prisão das envolvidas, presidente e secretária da Comissão Eleitoral.
Para agravar a situação, a presidente da Comissão Eleitoral decidiu, sozinha, adiar a eleição para a próxima quarta-feira (24/09), sem qualquer consulta ao Conselho Universitário. Mais um ato de aparelhamento que expõe o desprezo pela autonomia e pela democracia universitária. Atos antidemocráticos praticados pela comissão sob a batuta da Reitoria.
A candidata da situação, apoiada pela reitoria e pela comissão, é Maria da Glória Aquino, atual presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/MA. Vários alunos relatam que a secretária da Comissão, Lindalva Martins Maia Maciel, tem pedido votos para Maria da Glória Aquino, utilizando-se das Ligas Acadêmicas e até do próprio Centro Acadêmico do Curso de Direito para manipular os estudantes e perpetuar um grupo no poder. A candidata, Maria da Glória Aquino, ocupa a condição de chefe do Departamento pró-tempore (por nomeação do atual reitor Fernando Carvalho), o que demonstra claramente a atuação da reitoria e da comissão em seu benefício. Uma vergonha para a UFMA e para o mundo jurídico do Maranhão.
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Além disso, Lindalva Martins Maia Maciel e Maria da Glória Aquino inventaram um evento no meio da campanha eleitoral – utilizando indevidamente a logomarca da UFMA na divulgação –, intitulado Semana Acadêmica do Curso de Direito. No material, aparecem lado a lado em mesa sobre “Participação das mulheres nos espaços de poder”, explorando, de forma oportunista, a imagem do saudoso professor Mário Macieira. Trata-se de um ato inominável contra a honra e a memória do professor, além de um desrespeito à sua família. Um momento muito triste para a história jurídica do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão.
A comunidade acadêmica assiste a um espetáculo deprimente: uma comissão que, em vez de garantir isonomia e justiça, atua como julgadora, acusadora e parte interessada, fazendo campanha contra uma candidata. A Comissão Eleitoral age na surdina, nos becos do Bacanga, no esgoto da política universitária, enganando a comunidade acadêmica e a sociedade maranhense.
A quem interessa essa intervenção? Quem se beneficia com o silenciamento de uma professora?
Lucélia de Sousa Almeida continuará em silêncio diante desse escândalo ou terá coragem de se pronunciar publicamente? Lindalva Martins Maia Maciel seguirá utilizando a estrutura da UFMA para pedir votos à candidata da situação? Continuará manipulando os alunos e utilizando as Ligas Acadêmicas para distorcer o processo eleitoral?
Qual a pressa em realizar um pleito apenas dois dias após o cancelamento do anterior? Quem tem medo do debate?
A Comissão Eleitoral está viciada e parcial. Não possui condições éticas, morais ou legais para conduzir o processo. Atua de forma clandestina, cometendo atos ilícitos e criminosos, desrespeitando inclusive parecer da Procuradoria da UFMA e decisão judicial.
Vergonha!
Reitor Fernando Carvalho… vergonha!
Comissão Eleitoral… vergonha!
Em tempos: Este episódio é apenas um dos muitos abusos que têm ocorrido dentro da UFMA! O blog já possui várias pautas em mãos, que serão expostas à comunidade no momento adequado.
Aguardem! Vem bomba por aí!
Fonte: Luís Pablo
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