quinta-feira, 18 de setembro de 2025

EUA MIRAM COM 500% DE TARIFA PARA O BRASIL

 

A estratégia para sufocar fluxo financeiro à Rússia inclui mais sanções contra o Brasil e outras nações ligadas ao BRICS

Uma nova tensão comercial entre Estados Unidos e Brasil deve ganhar corpo nesta semana, com uma proposta legislativa liderada pelos republicanos Lindsey Graham (Carolina do Sul) e Brian Fitzpatrick (Pensilvânia) endossando tarifas restritivas contra países que continuam comprando petróleo e gás russos — entre eles o Brasil. A estratégia é apresentada como parte da Lei de Sanções à Rússia de 2025, com o objetivo declarado de “sufocar o fluxo de caixa” que financia a guerra de Vladimir Putin na Ucrânia.

A estratégia inclui convencer a Europa a também sancionar o Brasil e membros do BRICS

Na declaração conjunta, datada de 13 de setembro, Graham e Fitzpatrick expressam forte apoio à carta do presidente Donald Trump enviada a membros da OTAN, na qual o presidente pede ação conjunta para impor tarifas severas a países que, segundo os senadores, “sustentam a máquina de guerra de Putin comprando petróleo e gás russos baratos”.

A legislação em debate, conta com amplo apoio bipartidário no Congresso. Segundo os senadores, já com 85 copatrocinadores no Senado e 100 na Câmara, daria mais poderes ao presidente Donald Trump para impor tarifas substanciais a países como China, Índia e Brasil. Estes países, conforme a proposta, estariam “financiando Putin” por meio dessas importações energéticas.

A lei de sanções contra a Rússia é duríssima e entre várias imposições, proíbe a negociação de ações de empresas russas nas Bolsas de Valores dos Estados Unidos. Outra das sanções, a que está prevista no artigo 17 da nova legislação, autoriza o presidente dos EUA a aplicar a exorbitante tarifa de 500% sobre as importações “de qualquer país” que conscientemente compre petróleo, gás, derivados, urânio ou petroquímicos de origem russa.

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