China oferece caças J-10C à Força Aérea Brasileira sem pagamento em dinheiro
O governo chinês apresentou uma proposta ousada: entregar caças J-10C ao Brasil sem exigência de pagamento em dinheiro. Em troca, Pequim solicita acesso estratégico à Base de Alcântara, no Maranhão, para utilização em seu programa espacial.
Alcântara: o trunfo estratégico do Brasil é uma das mais privilegiadas do mundo para lançamentos espaciais
A localização da Base de Alcântara é uma das mais privilegiadas do mundo para lançamentos espaciais, pois permite economias de até 30% em combustível. O Brasil já firmou acordos para uso da base com os Estados Unidos, mas especialistas brasileiros defendem que qualquer novo contrato deve manter a soberania nacional.
Segundo o general da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-ministro do GSI, em entrevista à BBC Brasil, “não se pode permitir que a base seja tratada como ativo estrangeiro; ela deve sempre estar sob controle brasileiro”.
Brasil pode receber caças J-10C da China sem custo direto e ganhar novo fôlego na corrida armamentista aérea! Enquanto os holofotes mundiais se voltam para os conflitos militares e reposicionamentos estratégicos das grandes potências, o Brasil se viu diante de uma oferta “irrecusável” este ano: modernizar sua Força Aérea sem gastar bilhões. A China propôs a entrega de caças J-10C, “o matador de Rafale”, em troca de acesso à Base de Alcântara, o que pode significar um divisor de águas na defesa nacional.
Interesses dos EUA na Base de Alcântara e no Atlântico Sul
Segundo reportagem do The Intercept Brasil, os Estados Unidos têm pressionado para manter influência sobre áreas estratégicas no Brasil, como a Base de Alcântara e a Base Aérea de Natal. A justificativa seria o “direito histórico” por investimentos feitos durante a Segunda Guerra Mundial.
Essa pressão geopolítica reacende a preocupação com a perda de soberania. “Qualquer cessão de território brasileiro, mesmo que parcial, deve passar pelo crivo do Congresso e da sociedade”, afirmou o deputado federal Perpétua Almeida, ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.
O que está em jogo: soberania, tecnologia e defesa
A proposta da China vai além da aquisição de caças. Ela abre espaço para cooperação tecnológica, transferência de conhecimento e acesso a sistemas modernos de defesa sem as amarras de contratos com potências ocidentais. Além disso, representa um passo concreto rumo à autonomia estratégica.
Em um momento de crise fiscal, com poucos recursos para grandes investimentos em defesa, a possibilidade de adquirir tecnologia de ponta sem pagamento direto em dinheiro soa como uma alternativa plausível — e até necessária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário